DAMASCO - O presidente sírio, Bashar al-Assad, substituiu nesta segunda-feira (8/7) todos os líderes de seu partido Baath, entre eles o vice-presidente Faruk al-Sharaa, enquanto o primeiro-ministro rebelde, Ghasan Hito, anunciou sua renúncia no Líbano num momento em que o Exército mantém seu avanço na cidade de Homs.
"Os membros da direção nacional foram renovados", indicou o site do partido, que fornece os nomes dos 16 membros da nova direção, na qual Assad permanece.
Já o comitê central descartou o veterano Al-Sharaa, que havia se mostrado crítico diante da política do chefe de Estado sírio. No entanto, ele continuará sendo vice-presidente, posto que ocupa desde 2006.
O primeiro-ministro sírio, Wael al-Halaqi, e o vice-presidente do Parlamento, Jihad Laham, entraram para fazer parte da direção nacional do partido.
"Esta limpeza se deve às muitas críticas procedentes da base do partido Baath sobre os maus resultados da direção antes e durante" o conflito, afirmou Basam Abu Abdullah, diretor do Centro de Damasco para Estudos Estratégicos.
Desde 2012, o partido Baath, no poder na Síria desde 8 de março de 1963, não é oficialmente o grupo que "dirige a sociedade", mas continua sendo o mais influente do país. Trata-se da primeira renovação de sua direção desde 2005.
Já o primeiro-ministro rebelde sírio, Ghasan Hito, anunciou sua renúncia nesta segunda-feira (8/7), sem ter conseguido formar um governo de oposição quase quatro meses depois de sua nomeação em uma reunião em Istambul, na Turquia.
"Anuncio que não sigo com minha tarefa de primeiro-ministro encarregado de formar um governo interino. Vou seguir trabalhando no interesse da revolução para que leve adiante todos os seus objetivos por todos os meios possíveis", indicou.
Em um comunicado, a Coalizão Nacional Síria, principal núcleo da oposição, aceitou sua renúncia e anunciou que receberá "as candidaturas para o posto de primeiro-ministro em um prazo de dez dias".
A renúncia de Hito ocorre num momento em que as tropas do regime sírio ganharam espaço no centro de Homs, alvo de uma chuva de morteiros no décimo dia de sua ofensiva para recuperar a parte da cidade que ainda está nas mãos dos rebeldes, segundo uma ONG e militantes.
Em Akrama, um bairro de Homs controlado pelo regime, um atentado suicida com carro-bomba deixou cinco mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
As forças do regime entraram em várias zonas de Khaldiyé, bairro do centro de Homs, "depois de violentos bombardeios e utilizando a tática da terra arrasada", explicou Abu Hilal, militante inimigo do regime que vive na Cidade Velha, em poder dos rebeldes, e que foi contatado via Skype.
Este militante estimou que o Exército controle 30% do bairro, enquanto o jornal Al-Watan, vinculado ao governo, indicou, citando fontes militares, que atualmente as forças de segurança estão presentes "na maior parte do bairro".
"Os membros da direção nacional foram renovados", indicou o site do partido, que fornece os nomes dos 16 membros da nova direção, na qual Assad permanece.
Já o comitê central descartou o veterano Al-Sharaa, que havia se mostrado crítico diante da política do chefe de Estado sírio. No entanto, ele continuará sendo vice-presidente, posto que ocupa desde 2006.
O primeiro-ministro sírio, Wael al-Halaqi, e o vice-presidente do Parlamento, Jihad Laham, entraram para fazer parte da direção nacional do partido.
"Esta limpeza se deve às muitas críticas procedentes da base do partido Baath sobre os maus resultados da direção antes e durante" o conflito, afirmou Basam Abu Abdullah, diretor do Centro de Damasco para Estudos Estratégicos.
Desde 2012, o partido Baath, no poder na Síria desde 8 de março de 1963, não é oficialmente o grupo que "dirige a sociedade", mas continua sendo o mais influente do país. Trata-se da primeira renovação de sua direção desde 2005.
Já o primeiro-ministro rebelde sírio, Ghasan Hito, anunciou sua renúncia nesta segunda-feira (8/7), sem ter conseguido formar um governo de oposição quase quatro meses depois de sua nomeação em uma reunião em Istambul, na Turquia.
"Anuncio que não sigo com minha tarefa de primeiro-ministro encarregado de formar um governo interino. Vou seguir trabalhando no interesse da revolução para que leve adiante todos os seus objetivos por todos os meios possíveis", indicou.
Em um comunicado, a Coalizão Nacional Síria, principal núcleo da oposição, aceitou sua renúncia e anunciou que receberá "as candidaturas para o posto de primeiro-ministro em um prazo de dez dias".
A renúncia de Hito ocorre num momento em que as tropas do regime sírio ganharam espaço no centro de Homs, alvo de uma chuva de morteiros no décimo dia de sua ofensiva para recuperar a parte da cidade que ainda está nas mãos dos rebeldes, segundo uma ONG e militantes.
Em Akrama, um bairro de Homs controlado pelo regime, um atentado suicida com carro-bomba deixou cinco mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
As forças do regime entraram em várias zonas de Khaldiyé, bairro do centro de Homs, "depois de violentos bombardeios e utilizando a tática da terra arrasada", explicou Abu Hilal, militante inimigo do regime que vive na Cidade Velha, em poder dos rebeldes, e que foi contatado via Skype.
Este militante estimou que o Exército controle 30% do bairro, enquanto o jornal Al-Watan, vinculado ao governo, indicou, citando fontes militares, que atualmente as forças de segurança estão presentes "na maior parte do bairro".