Em comunicado anterior, o MNE adiantava que o avião do presidente Evo Morales tinha sido autorizado a aterrizar e reabastecer em Lisboa, no dia 30 de junho, quando se dirigia de La Paz para Moscou e que em 1; de julho, às 16h28, Portugal comunicou às autoridades da Bolívia que a autorização de sobrevoo e aterissagem, solicitada para o percurso de regresso Moscou/La Paz, "estava cancelada por considerações técnicas".
Perante o pedido de esclarecimento das autoridades bolivianas, foi concedida autorização de sobrevoo depois das 21h10, mantendo-se a proibição de aterissagem, ainda segundo o mesmo comunicado.
Na terça-feira, Portugal, França, Espanha e Itália recusaram o sobrevoo ou aterissagem nos seus territórios do avião presidencial boliviano, que regressava de Moscou a La Paz, devido às suspeitas de que o ex-consultor da CIA (agência de inteligência dos Estados Unidos) Edward Snowden, acusado de espionagem pelos Estados Unidos, estaria a bordo.
Miguel Guedes disse, sobre este assunto, que "Portugal não interfere na posição de cada país sobre o ;caso Snowden;", sem explicar.