TUNES - O principal partido de oposição tunisiano Nidaa Tunes, dirigido pelo ex-primeiro-ministro Beji Caid Esebsi, pediu nesta quinta-feira (4/7) a demissão do governo dirigido pelos islamitas do Ennahda e exigiu a formação de um governo de salvação nacional, no dia seguinte ao golpe de Estado no Egito que derrubou o presidente islamita Mohamed Morsy.
O partido denuncia a ausência de legitimidade da atual equipe e a "intransigência do movimento (islamita) Ennahda", o que, segundo o Nidaa Tunes, alimenta a violência.
Mais cedo, o Ennahda denunciou o golpe militar que derrubou Mursi e defendeu a legitimidade que emana das urnas.
O Ennahda considerou em um comunicado que o exército passou por cima da "legitimidade do primeiro presidente eleito (democraticamente) no Egito".
Segundo o partido islamita tunisiano, este "golpe de Estado (...) alimentará o extremismo e a violência".
Já o presidente tunisiano, Moncef Marzouki, excluiu nesta quinta-feira (4/7) que as autoridades tunisianas corram o risco de ser derrubadas, como ocorreu no Egito, mas convocou-as a ficar a tentas e a levar em conta as demandas sociais e econômicas.
Interrogado sobre um possível golpe de Estado em seu país, o presidente respondeu: "Não acredito, porque aqui o exército é republicano". No entanto, os líderes tunisianos têm que "entender o sinal, estar atentos, compreender que há importantes demandas no plano social, econômico", considerou.
O partido denuncia a ausência de legitimidade da atual equipe e a "intransigência do movimento (islamita) Ennahda", o que, segundo o Nidaa Tunes, alimenta a violência.
Mais cedo, o Ennahda denunciou o golpe militar que derrubou Mursi e defendeu a legitimidade que emana das urnas.
O Ennahda considerou em um comunicado que o exército passou por cima da "legitimidade do primeiro presidente eleito (democraticamente) no Egito".
Segundo o partido islamita tunisiano, este "golpe de Estado (...) alimentará o extremismo e a violência".
Já o presidente tunisiano, Moncef Marzouki, excluiu nesta quinta-feira (4/7) que as autoridades tunisianas corram o risco de ser derrubadas, como ocorreu no Egito, mas convocou-as a ficar a tentas e a levar em conta as demandas sociais e econômicas.
Interrogado sobre um possível golpe de Estado em seu país, o presidente respondeu: "Não acredito, porque aqui o exército é republicano". No entanto, os líderes tunisianos têm que "entender o sinal, estar atentos, compreender que há importantes demandas no plano social, econômico", considerou.