CAIRO - Os grandes eventos no Egito desde a chegada ao poder de Mohamed Mursi há um ano.
Os opositores ao presidente islamita denunciam o autoritarismo de seu poder e o domínio da Irmandade Muçulmana no país.
- 2012 -
- 30 de junho: Mohamed Mursi toma posse após vencer as eleições presidenciais com 51,73% dos votos, sucedendo Hosni Mubarak, derrubado por uma revolta popular em fevereiro de 2011. Ele é o primeiro chefe de Estado egípcio a ser eleito democraticamente, e também o primeiro islamita e o primeiro civil a dirigir o país.
Os opositores ao presidente islamita denunciam o autoritarismo de seu poder e o domínio da Irmandade Muçulmana no país.
- 2012 -
- 30 de junho: Mohamed Mursi toma posse após vencer as eleições presidenciais com 51,73% dos votos, sucedendo Hosni Mubarak, derrubado por uma revolta popular em fevereiro de 2011. Ele é o primeiro chefe de Estado egípcio a ser eleito democraticamente, e também o primeiro islamita e o primeiro civil a dirigir o país.
- 26-29 junho: Manifestações pró e anti-Mursi. Os confrontos causam oito mortes, incluindo a de um americano, principalmente em Alexandria e no Delta do Nilo.
- 30 de junho: Manifestações em massa contra o presidente. A multidão ocupa as ruas do Cairo e de muitas outras cidades, gritando "O povo quer a queda do regime", mesmo lema do início de 2011 contra o governo de Hosni Mubarak. Pelo menos dezesseis mortes no país, incluindo oito em confrontos entre manifestantes favoráveis e contrários a Mursi no Cairo.
- 01 de julho: A oposição dá 24 horas a Mursi para que renuncie. O movimento Tamarrod (rebelião, em árabe) pede que o Exército "tome uma posição clara ao lado da vontade popular".
O Exército exige que as "demandas do povo sejam atendidas", para a alegria dos opositores que reivindicam a saída de Mursi. Se estas exigências não forem cumpridas no prazo de 48 horas, o Exército vai anunciar "medidas para supervisionar a sua implementação".
- 30 de junho: Manifestações em massa contra o presidente. A multidão ocupa as ruas do Cairo e de muitas outras cidades, gritando "O povo quer a queda do regime", mesmo lema do início de 2011 contra o governo de Hosni Mubarak. Pelo menos dezesseis mortes no país, incluindo oito em confrontos entre manifestantes favoráveis e contrários a Mursi no Cairo.
- 01 de julho: A oposição dá 24 horas a Mursi para que renuncie. O movimento Tamarrod (rebelião, em árabe) pede que o Exército "tome uma posição clara ao lado da vontade popular".
O Exército exige que as "demandas do povo sejam atendidas", para a alegria dos opositores que reivindicam a saída de Mursi. Se estas exigências não forem cumpridas no prazo de 48 horas, o Exército vai anunciar "medidas para supervisionar a sua implementação".