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Bombas matam 53 pessoas no Paquistão durante visita de David Cameron

Nos dois ataques mais sangrentos, um homem-bomba matou 28 pessoas em um posto de controle



Em um discurso na capital, Islamabad, Cameron afirmou que a batalha contra o terrorismo precisa de uma "resposta firme e inflexível da segurança", bem como investimentos em educação e medidas para combater a pobreza.

Sharif disse que o Paquistão "está decidido a combater a ameaça do extremismo e terrorismo com vigor renovado e uma cooperação próxima com nossos amigos".

No distrito tribal do Waziristão do Sul, uma bomba em uma estrada matou quatro pessoas na cidade de Wana, segundo autoridades.

Na região tribal do Waziristão do Norte, outra bomba em uma estrada, que tinha como alvo um comboio das forças de segurança, matou quatro oficiais e feriu outros 12, na cidade de Mir Ali.

O governo do Paquistão, que tomou posse este mês, após eleições históricas, enfrenta uma onda de problemas, como a economia agonizante e a militância islâmica.

No último dia 22, 10 turistas estrangeiros e um guia paquistanês foram mortos a tiros em um ataque sem precedentes a uma base remota no Himalaia, cuja autoria foi reivindicada pela facção paquistanesa do talibã.

Em consequência, o Paquistão suspendeu as expedições ao pico de Nanga Parbat, ameaçando a pequena indústria turística ligada ao montanhismo e às belezas naturais.