Obama foi calorosamente aplaudido quando anunciou o lançamento de um novo programa que permitirá a 500 "jovens líderes africanos" a ir estudar nos Estados Unidos.
Do lado de fora do campus, alguns manifestantes protestavam contra a política americana, e queimaram bandeiras dos Estados Unidos e fotos de Obama. O protesto foi dispersado pela polícia.
A respeito ainda de Mandela, Obama informou que, em respeito ao conforto e à paz do pai da Nação sul-africana, e atendendo aos desejos de sua família, decidiu não ir visitá-lo no Medical Heart Hospital, onde Mandela está entre a vida e a morte há três semanas.
Mas o presidente americano se reuniu sábado com membros da família Mandela na sede da fundação do ex-presidente sul-africano em Johannesburgo, segundo anunciou a Casa Branca.
Fontes do governo americano haviam informado que Obama não visitaria Mandela no hospital, mas se reuniria com a esposa Michelle com membros da família em caráter privado, para transmitir "apoio e orações em um momento difícil".
Barack Obama também ligou para a esposa de Nelson Mandela. "Eu expressei minha esperança de que Madiba consiga paz e conforto do tempo que está passando com as pessoas que ama, e também expressei meu apoio sincero a toda a família, que passa por um momento difícil", disse Obama, que utilizou o nome do clã de Mandela. "Sinto-me honrada com a mensagem de Barack Obama e de sua esposa Michelle, que já transmiti a Madiba", afirmou a esposa do ex-presidente sul-africano, Graça Machel, em um comunicado.]
Obama se reuniu com Mandela em 2005 quando era senador e, desde então, não puderam se ver de novo, devido à deterioração do estado de saúde do líder, mas os dois Prêmios Nobel da Paz conversaram várias vezes por telefone.
O estado de saúde de Mandela ofusca a primeira grande viagem de Obama pelo continente africano. No roteiro não está uma visita ao Quênia, terra natal de seu pai.
O presidente explicou que este não era o momento oportuno para visitar este país, já que "o Quênia ainda está resolvendo alguns assuntos com a comunidade internacional".
O Tribunal Penal Internacional tem a intenção de julgar o presidente desse país eleito em março passado, Uhuru Kenyatta.
Acompanhado por uma importante delegação de empresários, Obama ficará na África durante uma semana, e, depois do Senegal e da África do Sul, visitará Tanzânia.
Obama visita no domingo Robben Island, onde Mandela passou 18 de seus 27 anos na prisão.