A dois meses de sua posse, o presidente eleito do Paraguai, Horacio Cartes, defendeu o direito de os paraguaios assumirem a presidência pro tempore (temporária) do Mercosul, e não a Venezuela. Durante visita à Espanha, Cartes reiterou as queixas sobre a suspensão do Paraguai do bloco regional, que completou um ano este mês, em decorrência de decisão unânime dos presidentes do grupo.
[SAIBAMAIS];O Paraguai não tem problemas com a Venezuela, mas mostra vontade política e tem um limite, que é o Estado de Direito , e se a presidência [do Mercosul] for ocupada pela Venezuela, não será possível a reincorporação por uma questão de ;dignidade;;, disse Cartes. No momento em que o Paraguai reivindica o direito de assumir o comando do Mercosul, negocia para ser membro pleno da Aliança do Pacífico (grupo formado pelo Chile, a Colômbia, o Peru e México). Nas discussões que antecederam a adesão da Venezuela, no ano passado, ao Mercosul, o Paraguai criticou as negociações. Segundo as autoridades do país, a Venezuela não poderia ser aceita no bloco devido à ausência do aval do Paraguai ; suspenso do grupo desde 2012.