WASHINGTON - O governo dos Estados Unidos advertiu o Equador nesta quinta-feira de que haverá "graves dificuldades" nas relações bilaterais, se Quito conceder asilo ao ex-analista de inteligência foragido Edward Snowden.
"O que não seria bom é que eles concedessem asilo a Snowden. Isso implicará graves dificuldades para nossas relações bilaterais", disse o porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Patrick Ventrell. "Se derem esse passo, isso terá repercussões muito negativas", acrescentou.
[SAIBAMAIS]Mais cedo, Quito subiu o tom da discussão, classificando de "instrumento de chantagem" um acordo tarifário com Washington, do qual o Equador pretende se retirar de maneira "unilateral e irrevogável". Esse acordo expira em 31 de julho.
Ventrell afirmou que esse tratado de preferências tarifárias, que cobre exportações-chave do Equador, como rosas frescas, frutas, vegetais e atum, foi aprovado pelo Congresso dos Estados Unidos, e que Quito não pode se retirar unilateralmente.
"Na realidade, não podem suspendê-lo. É uma preferência unilateral concedida pelo Congresso americano", insistiu, negando enfaticamente a acusação de "chantagem". "Gostaríamos que o governo (do Equador) se preocupasse com a prosperidade econômica do seu povo, mas isso é algo que as pessoas devem decidir", completou Ventrell.
O porta-voz adjunto da diplomacia americana lembrou que os Estados Unidos são o principal sócio comercial do Equador, com transações de US$ 10 bilhões de dólares, que representam cerca de 35% do comércio do país sul-americano.
"O que não seria bom é que eles concedessem asilo a Snowden. Isso implicará graves dificuldades para nossas relações bilaterais", disse o porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Patrick Ventrell. "Se derem esse passo, isso terá repercussões muito negativas", acrescentou.
[SAIBAMAIS]Mais cedo, Quito subiu o tom da discussão, classificando de "instrumento de chantagem" um acordo tarifário com Washington, do qual o Equador pretende se retirar de maneira "unilateral e irrevogável". Esse acordo expira em 31 de julho.
Ventrell afirmou que esse tratado de preferências tarifárias, que cobre exportações-chave do Equador, como rosas frescas, frutas, vegetais e atum, foi aprovado pelo Congresso dos Estados Unidos, e que Quito não pode se retirar unilateralmente.
"Na realidade, não podem suspendê-lo. É uma preferência unilateral concedida pelo Congresso americano", insistiu, negando enfaticamente a acusação de "chantagem". "Gostaríamos que o governo (do Equador) se preocupasse com a prosperidade econômica do seu povo, mas isso é algo que as pessoas devem decidir", completou Ventrell.
O porta-voz adjunto da diplomacia americana lembrou que os Estados Unidos são o principal sócio comercial do Equador, com transações de US$ 10 bilhões de dólares, que representam cerca de 35% do comércio do país sul-americano.