CAIRO - Milhares de islamitas egípcios participaram de uma manifestação nesta sexta-feira em apoio ao presidente Mohamed Mursi, em meio a um clima tenso com a oposição, que convocou uma mobilização em massa para 30 de junho com o objetivo de pedir a demissão do chefe de Estado.
Os manifestantes, com bandeiras egípcias e imagens do chefe de Estado, se concentraram diante de uma mesquita de Nasr City, um subúrbio do Cairo.
"Os opositores não devem pensar que somos uma minoria. Somos capazes de proteger a legitimidade e a sharia", afirmou Hamida Bakut, uma enfermeira de 43 anos. "Os presidentes eleitos democraticamente não podem ser destituídos por manifestações", declarou um porta-voz da Irmandade Muçulmana, Gehad al Hadad.
Vários jornalistas deixaram a manifestação expulsos por simpatizantes do presidente, que jogavam garrafas de água e danificaram parte de seus equipamentos, acusando a imprensa de "tentar desqualificar o projeto dos islamitas", indicou à AFP Mahmud Abu Bakr, um repórter da BBC que foi atacado. A algumas ruas de onde o ato era realizado, diante do Ministério da Defesa, centenas de manifestantes hostis ao presidente Mursi se reuniram para pedir a tomada do poder pelos militares.
Em Alexandria (norte), partidários de Mursi e opositores trocaram insultos e foram registradas algumas brigas diante de uma mesquita da cidade, indicou a imprensa governamental. A demonstração foi apresentada como uma demonstração de força diante da oposição, que há semanas prepara uma concentração diante do palácio presidencial para 30 de junho, primeiro aniversário da posse de Mursi.
Os manifestantes, com bandeiras egípcias e imagens do chefe de Estado, se concentraram diante de uma mesquita de Nasr City, um subúrbio do Cairo.
"Os opositores não devem pensar que somos uma minoria. Somos capazes de proteger a legitimidade e a sharia", afirmou Hamida Bakut, uma enfermeira de 43 anos. "Os presidentes eleitos democraticamente não podem ser destituídos por manifestações", declarou um porta-voz da Irmandade Muçulmana, Gehad al Hadad.
Vários jornalistas deixaram a manifestação expulsos por simpatizantes do presidente, que jogavam garrafas de água e danificaram parte de seus equipamentos, acusando a imprensa de "tentar desqualificar o projeto dos islamitas", indicou à AFP Mahmud Abu Bakr, um repórter da BBC que foi atacado. A algumas ruas de onde o ato era realizado, diante do Ministério da Defesa, centenas de manifestantes hostis ao presidente Mursi se reuniram para pedir a tomada do poder pelos militares.
Em Alexandria (norte), partidários de Mursi e opositores trocaram insultos e foram registradas algumas brigas diante de uma mesquita da cidade, indicou a imprensa governamental. A demonstração foi apresentada como uma demonstração de força diante da oposição, que há semanas prepara uma concentração diante do palácio presidencial para 30 de junho, primeiro aniversário da posse de Mursi.