Madri - O governo conservador espanhol anunciou nesta sexta-feira que pretende economizar 6,5 bilhões de euros até 2015 racionalizando sua administração pública, dizendo que as reformas globais neste setor, algumas já adotadas, significarão uma economia de 37,7 bilhões neste período.
"Até sua completa implantação em 2015, esta reforma gerará às administrações públicas uma economia de cerca de 6,5 bilhões de euros", indicou a porta-voz e vice-presidente econômica do Governo, Soraya Sáenz de Santamaría após o conselho de ministros. "O objetivo é uma administração que seja muito mais eficiente", acrescentou. "Em geral, se forem contadas medidas de racionalização da burocracia, que é o encolhimento da administração pública" entre 2012 e 2015, somam "37,7 bilhões de euros acumulados", disse Sáenz de Santamaría.
Esta cifra inclui as medidas de economia que se desprendiam das reformas anunciadas após a chegada ao poder do chefe de governo Mariano Rajoy, no final de 2011, como a reforma da administração local de fevereiro os cortes aplicados em 2012 dentro das empresas públicas. Estas reformas representam, segundo a porta-voz, "um trabalho gigantesco, inédito na história da Espanha". Os novos objetivos anunciados na sexta-feira respondem às recomendações elaboradas por uma comissão de reforma da administração pública (Cora), criada em outubro.
As conclusões desta comissão, apresentada na quarta-feira por Rajoy, continham 217 medidas destinadas a "reduzir o gasto e dar uma maior eficiência à administração pública, simplificar trâmites, suprimir órgãos ou entidades desnecessários e agilizar procedimentos". O chefe de Governo citou, como exemplo de possíveis duplicidades de competências entre o governo central e os governos das 17 regiões autônomas, as agências de meteorologia, os órgãos de defesa da concorrência ou as agências de energia.
A Espanha, que recebeu, em 2012, um resgate europeu para seu setor financeiro de 41,3 bilhões de euros, foi pressionada por seus sócios europeus e o Fundo Monetário Internacional (FMI) a sanear suas contas públicas mediante um esforço histórico de austeridade. "O forte progresso das reformas está ajudando a estabilizar a economia", avaliou o FMI no relatório anual da economia espanhola.
Contudo, o organismo internacional se mostrou preocupado pelo desemprego "inaceitavelmente alto" do país, sugerindo uma redução dos salários.
"Até sua completa implantação em 2015, esta reforma gerará às administrações públicas uma economia de cerca de 6,5 bilhões de euros", indicou a porta-voz e vice-presidente econômica do Governo, Soraya Sáenz de Santamaría após o conselho de ministros. "O objetivo é uma administração que seja muito mais eficiente", acrescentou. "Em geral, se forem contadas medidas de racionalização da burocracia, que é o encolhimento da administração pública" entre 2012 e 2015, somam "37,7 bilhões de euros acumulados", disse Sáenz de Santamaría.
Esta cifra inclui as medidas de economia que se desprendiam das reformas anunciadas após a chegada ao poder do chefe de governo Mariano Rajoy, no final de 2011, como a reforma da administração local de fevereiro os cortes aplicados em 2012 dentro das empresas públicas. Estas reformas representam, segundo a porta-voz, "um trabalho gigantesco, inédito na história da Espanha". Os novos objetivos anunciados na sexta-feira respondem às recomendações elaboradas por uma comissão de reforma da administração pública (Cora), criada em outubro.
As conclusões desta comissão, apresentada na quarta-feira por Rajoy, continham 217 medidas destinadas a "reduzir o gasto e dar uma maior eficiência à administração pública, simplificar trâmites, suprimir órgãos ou entidades desnecessários e agilizar procedimentos". O chefe de Governo citou, como exemplo de possíveis duplicidades de competências entre o governo central e os governos das 17 regiões autônomas, as agências de meteorologia, os órgãos de defesa da concorrência ou as agências de energia.
A Espanha, que recebeu, em 2012, um resgate europeu para seu setor financeiro de 41,3 bilhões de euros, foi pressionada por seus sócios europeus e o Fundo Monetário Internacional (FMI) a sanear suas contas públicas mediante um esforço histórico de austeridade. "O forte progresso das reformas está ajudando a estabilizar a economia", avaliou o FMI no relatório anual da economia espanhola.
Contudo, o organismo internacional se mostrou preocupado pelo desemprego "inaceitavelmente alto" do país, sugerindo uma redução dos salários.