Mogadíscio - Os insurgentes islamitas shebab advertiram nesta quinta-feira à ONU que não encontrará "nenhum refúgio seguro" na Somália, no dia seguinte a um ataque espetacular contra seu principal complexo em Mogadíscio, que deixou 18 mortos, segundo balanço oficial. "A operação foi destinada a mostrar à ONU que não encontrará nenhum refúgio seguro na Somália", afirmou o porta-voz dos shebab, Ali Mohamed Rage, falando à Rádio Andalus, oficial do movimento. "É uma advertência para os infieis que sonham violar os direitos do povo somali no futuro", acrescentou, acusando a ONU de "recrutar agentes para combater o Islã".
[SAIBAMAIS]O ataque da véspera, em que um número indeterminado de agressores conseguiu penetrar no prédio da ONU, chegou ao fim depois de uma hora e meia de combates. O primeiro-ministro da Somália, Abdi Farah Shirdon, se referiu ao episódio como um "ataque desprezível e sem sentido a inocentes da ONU", e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se disse "chocado". Os militantes do Shebab, que assumiram a autoria do ataque, usaram um carro-bomba e praticaram ataques suicidas para causar explosões que abriram caminho na base fortificada em Mogadíscio.
Alertas vinham sendo feitos há semanas, e os funcionários da ONU faziam exercícios de segurança regulares, nos quais iam para um bunkers seguros dentro do complexo. O complexo - que inclui áreas residenciais e escritórios comerciais - está localizado próximo ao aeroporto e a segurança é feita por guardas particulares. A capital da Somália tem sido alvo de vários ataques suicidas e com carros-bomba, embora nas últimas semanas a cidade estivesse relativamente calma.
Os militantes do Shebab chegaram a controlar a maior parte da capital, até que o grupo abandonou suas posições em 2011. Porém, os insurgentes vêm, desde então, realizando uma série de ataques contra o governo auxiliado pela ONU. O último grande ataque foi praticado em abril, quando o Shebab enviou uma unidade suicida para explodir o principal complexo judiciário de Mogadíscio. Alguns dos militantes acionaram seus coletes explosivos, enquanto outros abriram fogo em uma ação que matou 34 pessoas.
A força de 17 mil soldados da União Africana, que luta ao lado das tropas somalis, obrigou os militantes a deixar uma série de cidades importantes. Apesar de divididos por lutas internas e de serem caçados por aviões americanos, os extremistas do shebab continuam a ser uma forte ameaça, promovendo assassinatos e explodindo carros-bomba. Além disso, ainda são muito ativos nas zonas rurais e estão infiltrados nas forças de segurança.
[SAIBAMAIS]O ataque da véspera, em que um número indeterminado de agressores conseguiu penetrar no prédio da ONU, chegou ao fim depois de uma hora e meia de combates. O primeiro-ministro da Somália, Abdi Farah Shirdon, se referiu ao episódio como um "ataque desprezível e sem sentido a inocentes da ONU", e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se disse "chocado". Os militantes do Shebab, que assumiram a autoria do ataque, usaram um carro-bomba e praticaram ataques suicidas para causar explosões que abriram caminho na base fortificada em Mogadíscio.
Alertas vinham sendo feitos há semanas, e os funcionários da ONU faziam exercícios de segurança regulares, nos quais iam para um bunkers seguros dentro do complexo. O complexo - que inclui áreas residenciais e escritórios comerciais - está localizado próximo ao aeroporto e a segurança é feita por guardas particulares. A capital da Somália tem sido alvo de vários ataques suicidas e com carros-bomba, embora nas últimas semanas a cidade estivesse relativamente calma.
Os militantes do Shebab chegaram a controlar a maior parte da capital, até que o grupo abandonou suas posições em 2011. Porém, os insurgentes vêm, desde então, realizando uma série de ataques contra o governo auxiliado pela ONU. O último grande ataque foi praticado em abril, quando o Shebab enviou uma unidade suicida para explodir o principal complexo judiciário de Mogadíscio. Alguns dos militantes acionaram seus coletes explosivos, enquanto outros abriram fogo em uma ação que matou 34 pessoas.
A força de 17 mil soldados da União Africana, que luta ao lado das tropas somalis, obrigou os militantes a deixar uma série de cidades importantes. Apesar de divididos por lutas internas e de serem caçados por aviões americanos, os extremistas do shebab continuam a ser uma forte ameaça, promovendo assassinatos e explodindo carros-bomba. Além disso, ainda são muito ativos nas zonas rurais e estão infiltrados nas forças de segurança.