SÍDON - Um dia após os ataques que mataram uma pessoa em Saida, principal cidade do sul do Líbano, um imã sunita salafista, conhecido por fazer duras críticas ao grupo xiita Hezbollah, ameaçou com um contra-ataque armado na próxima semana.
Na terça-feira (18/6) "homens armados abriram fogo e um homem foi morto. Diversas pessoas também ficaram feridas", informou o Exército, sem dar maiores detalhes sobre as circunstâncias do incidente.
O imã Ahmed al-Assir acusou várias vezes o Hezbollah de usar apartamentos do setor de Abra, subúrbio de Saida, para esconder armas e combatentes.
Fontes informaram que os tiros haviam sido disparados em Abra por homens de confiança de Ahmed al-Assir. Outras fontes locais disseram que os ataques ocorreram depois que os partidários do Hezbollah responderam aos tiros.
"Nós nos comprometemos a respeitar a trégua até segunda-feira", afirmou hoje Ahmed al-Assir à AFP em Saida. "Mas a partir de segunda, nós não nos comprometeremos com nada e não aceitaremos a existência destes apartamentos, que já contribuíram para diversos ataques contra nós".
"Se eles não deixarem os apartamentos, nós temos diversas opções, como a opção militar, como ocorreu terça-feira", advertiu al-Assir.
A vítima dos ataques de terça, um pai de família atingido pelos tiros, foi enterrada quarta-feira em Saida.
Ahmed al-Assir reconheceu que seus partidários estavam envolvidos nos ataques, mas acusou os militantes do Hezbollah de terem atirado a partir dos apartamentos em Abra.
Ele afirmou que o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, é "culpado" pelos confrontos.
"Nós estamos tentando nos defender, estes apartamentos ameaçam nossa existência e nossa segurança (...) e nossas opções para tratar a questão são as forças de segurança e os militares;, continuou.
As tensões religiosas no Líbano aumentaram nas últimas semanas em razão do conflito na vizinha Síria, onde o Hezbollah luta ao lado das tropas do presidente Bashar al-Assad contra os rebeldes, de maioria sunita.
O Líbano prega oficialmente uma política de neutralidade frente ao conflito na Síria, o que na prática não funciona bem devido à profunda divisão do país entre partidários e adversários do regime de Damasco.
No final de abril, dois imãs salafistas, entre eles Ahmed el-Assir, pediram a jihad na Síria para defender os sunitas na região central de Homs, afirmando que se tratava de uma reação ao envolvimento do Hezbollah com o Exército sírio.
Confrontos entre partidários e detratores de Assad já deixaram mortos também em Trípoli, importante cidade da região norte do país.
Na terça-feira (18/6) "homens armados abriram fogo e um homem foi morto. Diversas pessoas também ficaram feridas", informou o Exército, sem dar maiores detalhes sobre as circunstâncias do incidente.
O imã Ahmed al-Assir acusou várias vezes o Hezbollah de usar apartamentos do setor de Abra, subúrbio de Saida, para esconder armas e combatentes.
Fontes informaram que os tiros haviam sido disparados em Abra por homens de confiança de Ahmed al-Assir. Outras fontes locais disseram que os ataques ocorreram depois que os partidários do Hezbollah responderam aos tiros.
"Nós nos comprometemos a respeitar a trégua até segunda-feira", afirmou hoje Ahmed al-Assir à AFP em Saida. "Mas a partir de segunda, nós não nos comprometeremos com nada e não aceitaremos a existência destes apartamentos, que já contribuíram para diversos ataques contra nós".
"Se eles não deixarem os apartamentos, nós temos diversas opções, como a opção militar, como ocorreu terça-feira", advertiu al-Assir.
A vítima dos ataques de terça, um pai de família atingido pelos tiros, foi enterrada quarta-feira em Saida.
Ahmed al-Assir reconheceu que seus partidários estavam envolvidos nos ataques, mas acusou os militantes do Hezbollah de terem atirado a partir dos apartamentos em Abra.
Ele afirmou que o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, é "culpado" pelos confrontos.
"Nós estamos tentando nos defender, estes apartamentos ameaçam nossa existência e nossa segurança (...) e nossas opções para tratar a questão são as forças de segurança e os militares;, continuou.
As tensões religiosas no Líbano aumentaram nas últimas semanas em razão do conflito na vizinha Síria, onde o Hezbollah luta ao lado das tropas do presidente Bashar al-Assad contra os rebeldes, de maioria sunita.
O Líbano prega oficialmente uma política de neutralidade frente ao conflito na Síria, o que na prática não funciona bem devido à profunda divisão do país entre partidários e adversários do regime de Damasco.
No final de abril, dois imãs salafistas, entre eles Ahmed el-Assir, pediram a jihad na Síria para defender os sunitas na região central de Homs, afirmando que se tratava de uma reação ao envolvimento do Hezbollah com o Exército sírio.
Confrontos entre partidários e detratores de Assad já deixaram mortos também em Trípoli, importante cidade da região norte do país.