No caso da Venezuela, continuou o líder opositor, o governo busca impor, "a despeito da Constituição", um "projeto coletivista", desconhecendo "estes valores" democráticos "pois condiciona tudo à aceitação da que se denomina ;a construção do socialismo;".
"Este é o fundo da crise política que nosso país vive", destacou a carta.
Capriles também agradeceu ao Papa que o deputado opositor Edgar Zambrano vá ser recebido nos próximos dias por autoridades do Vaticano.
Em abril passado, o Papa Francisco chamou as forças políticas da Venezuela a estabelecer um diálogo baseado no "reconhecimento mútuo", depois dos protestos de rua que se seguiram à eleição presidencial e que deixaram ao menos 10 mortos e dezenas de feridos.
Na sexta-feira passada, o núncio apostólico de Caracas, Pietro Parolín, fez votos para que o encontro de Maduro com o Papa contribua para a reconciliação das forças políticas.