Ancara - Mais de 70 oficiais, incluindo seis generais e 22 coronéis, desertaram das forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, nas últimas 36 horas, passando para a vizinha Turquia, indicou neste sábado uma fonte oficial turca.
Essas deserções, de uma magnitude sem precedentes nos últimos meses, foram registradas depois da decisão dos Estados Unidos, na quinta-feira, de fornecer "ajuda militar" aos insurgentes sírios.
Os países ocidentais, que apoiam a oposição ao presidente sírio se recusam até o momento a passar para o fornecimento de armas aos combatentes rebeldes, temendo que estas possam cair em mãos de radicais islâmicos.
Mas o avanço recente dos militares das forças de Damasco, apoiados pelo movimento xiita libanês Hezbollah, obrigou esses países a revisar com urgência esta possibilidade.
Essas deserções, de uma magnitude sem precedentes nos últimos meses, foram registradas depois da decisão dos Estados Unidos, na quinta-feira, de fornecer "ajuda militar" aos insurgentes sírios.
Os países ocidentais, que apoiam a oposição ao presidente sírio se recusam até o momento a passar para o fornecimento de armas aos combatentes rebeldes, temendo que estas possam cair em mãos de radicais islâmicos.
Mas o avanço recente dos militares das forças de Damasco, apoiados pelo movimento xiita libanês Hezbollah, obrigou esses países a revisar com urgência esta possibilidade.
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Representantes dos países que apoiam a oposição síria se reuniram na sexta e neste sábado em Istambul com seu principal chefe militar, o general Sélim Idriss, para discutir uma possível entrega de armamento à rebelião.
Dezenas de oficiais superiores sírios já abandonaram o Exército e fugiram para a Turquia desde o início da rebelião na Síria, em 2011. Muitos deles se juntaram às fileiras da rebelião reunidas dentro do Exército Sírio Livre (ESL).
A Turquia acolhe cerca de 400.000 refugiados sírios que fugiram dos combates em seu país. Mais de 93.000 pessoas morreram até o momento neste conflito, de acordo com a ONU.
Dezenas de oficiais superiores sírios já abandonaram o Exército e fugiram para a Turquia desde o início da rebelião na Síria, em 2011. Muitos deles se juntaram às fileiras da rebelião reunidas dentro do Exército Sírio Livre (ESL).
A Turquia acolhe cerca de 400.000 refugiados sírios que fugiram dos combates em seu país. Mais de 93.000 pessoas morreram até o momento neste conflito, de acordo com a ONU.