MADRI - Centenas de cientistas participaram de uma passeata nesta sexta-feira (14/6) pelo centro de Madri, como em outras muitas cidades da Espanha, para protestar contra os cortes governamentais à pesquisa que, segundo eles, os forçam a deixar o país.
Alguns manifestantes vestidos com jalecos usaram apitos no protesto organizado até a sede do Ministério espanhol da Economia, onde entregaram uma petição, assinada por mais de 40.000 pessoas, pedindo ao Executivo que aumente os gastos em ciência.
Os protestos foram convocados pelo coletivo Carta pela Ciência, uma plataforma que reúne várias associações científicas do país, incluindo sindicatos e universidades.
"Os cortes têm sido brutais. Muitos laboratórios não podem pesquisar porque não têm recursos", afirmou Irene Amigo, especialista em biotecnologia de 35 anos, usando um chapéu feito de espuma de poliestireno e papelão representando o cérebro humano, para simbolizar da ;fuga de cérebros; que a Espanha enfrenta.
O investimento público em pesquisa e desenvolvimento caiu 40% na Espanha desde 2009, segundo a petição entregue no Ministério da Economia, que pedia ao governo para aumentar os gastos científicos, "evitando assim o êxodo maciço do capital humano".
A política de austeridade "está causando a asfixia do sistema de ciência e tecnologia espanhol", indica o texto.
"Estamos à beira do colapso do que acreditamos ser um dos ingredientes essenciais para a receita que nos permita sair da crise", acrescentou.
Muitos professores também se juntaram à marcha, já que os cortes do Executivo espanhol afetam todas as disciplinas universitárias.
Xose Alvarez, um linguista galego de 32 anos que trabalha em Portugal desde 2009 por não conseguir emprego na Espanha, participava da marcha madrilenha com um cartaz nas costas dizendo: "Aluga-se pesquisador, bom preço".
"Gostaria de trabalhar na Espanha, é minha terra natal, é o país que investiu na minha educação. A Espanha poderia se beneficiar do meu trabalho, da minha formação, especialmente porque são os contribuintes espanhóis que pagaram por ela", acrescentou.
O governo espanhol implementa uma dura política de austeridade para reduzir o déficit público da quarta maior economia da Eurozona.
O governo conservador de Mariano Rajoy aprovou ajustes no valor de 150 bilhões de euros (195 bilhões de dólares) entre o começo de 2012 e o final de 2014, provocando um mal-estar social que intensificou os protestos.
Alguns manifestantes vestidos com jalecos usaram apitos no protesto organizado até a sede do Ministério espanhol da Economia, onde entregaram uma petição, assinada por mais de 40.000 pessoas, pedindo ao Executivo que aumente os gastos em ciência.
Os protestos foram convocados pelo coletivo Carta pela Ciência, uma plataforma que reúne várias associações científicas do país, incluindo sindicatos e universidades.
"Os cortes têm sido brutais. Muitos laboratórios não podem pesquisar porque não têm recursos", afirmou Irene Amigo, especialista em biotecnologia de 35 anos, usando um chapéu feito de espuma de poliestireno e papelão representando o cérebro humano, para simbolizar da ;fuga de cérebros; que a Espanha enfrenta.
O investimento público em pesquisa e desenvolvimento caiu 40% na Espanha desde 2009, segundo a petição entregue no Ministério da Economia, que pedia ao governo para aumentar os gastos científicos, "evitando assim o êxodo maciço do capital humano".
A política de austeridade "está causando a asfixia do sistema de ciência e tecnologia espanhol", indica o texto.
"Estamos à beira do colapso do que acreditamos ser um dos ingredientes essenciais para a receita que nos permita sair da crise", acrescentou.
Muitos professores também se juntaram à marcha, já que os cortes do Executivo espanhol afetam todas as disciplinas universitárias.
Xose Alvarez, um linguista galego de 32 anos que trabalha em Portugal desde 2009 por não conseguir emprego na Espanha, participava da marcha madrilenha com um cartaz nas costas dizendo: "Aluga-se pesquisador, bom preço".
"Gostaria de trabalhar na Espanha, é minha terra natal, é o país que investiu na minha educação. A Espanha poderia se beneficiar do meu trabalho, da minha formação, especialmente porque são os contribuintes espanhóis que pagaram por ela", acrescentou.
O governo espanhol implementa uma dura política de austeridade para reduzir o déficit público da quarta maior economia da Eurozona.
O governo conservador de Mariano Rajoy aprovou ajustes no valor de 150 bilhões de euros (195 bilhões de dólares) entre o começo de 2012 e o final de 2014, provocando um mal-estar social que intensificou os protestos.