Atenas - Os funcionários do canal público de televisão grego ERT tentavam nesta quarta-feira (12/6) manter as transmissões e obter a retirada do surpreendente decreto de fechamento do setor audiovisual estatal, assinado na terça-feira (11/6) por apenas um dos três partidos da coalizão governamental, o conservador Nova Democracia.
[SAIBAMAIS]O governo da Grécia anunciou na terça-feira o fechamento da televisão pública ERT, ao fim da programação do dia, alegando má administração ante a oposição dos sindicatos e sob pressão dos credores. Os funcionários da emissora pública continuavam trabalhando nesta quarta-feira e transmitindo a programação pela internet e em um canal local emprestado pelo Partido Comunista.
Nesta quarta-feira era possível assistir um debate de jornalistas sobre o decreto da véspera, que deixa sem emprego quase 2.700 pessoas. Os sindicatos do setor privado, GSEE, e público, Adedy, convocaram uma greve de 24 horas para quinta-feira e uma manifestação diante da sede da sede da ERT em Atenas. Assim como o principal partido opositor, Syriza, os sindicatos chamaram de "golpe de Estado" o fechamento da emissora e criticaram "a persistência do governo em adotar decisões antidemocráticas extremas".
A Grécia se comprometeu com os credores - União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional - a demitir milhares de funcionários públicos até o fim de 2014, sendo 2.000 até junho de 2013, para reduzir gastos. A Comissão Europeia informou que está a par do fechamento fulminante da ERT e saudou a iniciativa do governo de apresentar um projeto de lei que reorganiza o serviço audiovisual público, mas insistiu na função indispensável de uma emissora pública em uma democracia.
O presidente do sindicato de funcionários do canal, Panayotis Kalfayanis, convocou uma ocupação do edifício e disse que pretende levar o à justiça europeia e à justiça grega. "Embora desejem destruir a democracia, as leis ainda são aplicadas e vou lutar". O governo da Grécia anunciou nesta quarta-feira a apresentação de um projeto de lei que reorganiza o serviço audiovisual público no país, um dia depois de fechar de maneira fulminante a rádio e televisão pública ERT.
O texto prevê a criação de uma sociedade anônima pública pertencente ao Estado, mas com sua própria organização administrativa e econômica sob a proteção do Estado, afirma o primeiro artigo do projeto. "Fechamos algo que era turvo", afirmou o porta-voz do governo, Simos Kedikoglou, ao apresentar o texto, apenas aos correspondentes estrangeiros, já que os jornalistas gregos estão em greve.
Segundo o texto, "o funcionamento da nova rádio e televisão" grega, que deve receber o nome Nerit S.A. "não depende do Estado" e "dispõe de independência editorial e de programação". A decisão surpreendente provocou manifestações na terça-feira diante da sede da emissora, em um subúrbio de Atenas. Os participantes chamaram de "golpe de Estado" a decisão do governo, dirigido pelo primeiro-ministro conservador Antonis Samaras. A decisão foi tomada apenas pelo partido Nova Democracia de Samaras. Os outros dois partidos da coalizão governamental, o socialista Pasok e a esquerda moderada Dimar, eram contrários à medida.
[SAIBAMAIS]O governo da Grécia anunciou na terça-feira o fechamento da televisão pública ERT, ao fim da programação do dia, alegando má administração ante a oposição dos sindicatos e sob pressão dos credores. Os funcionários da emissora pública continuavam trabalhando nesta quarta-feira e transmitindo a programação pela internet e em um canal local emprestado pelo Partido Comunista.
Nesta quarta-feira era possível assistir um debate de jornalistas sobre o decreto da véspera, que deixa sem emprego quase 2.700 pessoas. Os sindicatos do setor privado, GSEE, e público, Adedy, convocaram uma greve de 24 horas para quinta-feira e uma manifestação diante da sede da sede da ERT em Atenas. Assim como o principal partido opositor, Syriza, os sindicatos chamaram de "golpe de Estado" o fechamento da emissora e criticaram "a persistência do governo em adotar decisões antidemocráticas extremas".
A Grécia se comprometeu com os credores - União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional - a demitir milhares de funcionários públicos até o fim de 2014, sendo 2.000 até junho de 2013, para reduzir gastos. A Comissão Europeia informou que está a par do fechamento fulminante da ERT e saudou a iniciativa do governo de apresentar um projeto de lei que reorganiza o serviço audiovisual público, mas insistiu na função indispensável de uma emissora pública em uma democracia.
O presidente do sindicato de funcionários do canal, Panayotis Kalfayanis, convocou uma ocupação do edifício e disse que pretende levar o à justiça europeia e à justiça grega. "Embora desejem destruir a democracia, as leis ainda são aplicadas e vou lutar". O governo da Grécia anunciou nesta quarta-feira a apresentação de um projeto de lei que reorganiza o serviço audiovisual público no país, um dia depois de fechar de maneira fulminante a rádio e televisão pública ERT.
O texto prevê a criação de uma sociedade anônima pública pertencente ao Estado, mas com sua própria organização administrativa e econômica sob a proteção do Estado, afirma o primeiro artigo do projeto. "Fechamos algo que era turvo", afirmou o porta-voz do governo, Simos Kedikoglou, ao apresentar o texto, apenas aos correspondentes estrangeiros, já que os jornalistas gregos estão em greve.
Segundo o texto, "o funcionamento da nova rádio e televisão" grega, que deve receber o nome Nerit S.A. "não depende do Estado" e "dispõe de independência editorial e de programação". A decisão surpreendente provocou manifestações na terça-feira diante da sede da emissora, em um subúrbio de Atenas. Os participantes chamaram de "golpe de Estado" a decisão do governo, dirigido pelo primeiro-ministro conservador Antonis Samaras. A decisão foi tomada apenas pelo partido Nova Democracia de Samaras. Os outros dois partidos da coalizão governamental, o socialista Pasok e a esquerda moderada Dimar, eram contrários à medida.