[SAIBAMAIS]Os rebeldes lançaram a batalha de Aleppo há quase um ano e, desde então, os combates e bombardeios são diários na segunda cidade do país, ex-capital econômica da Síria. O jornal sírio Al Watan, próximo ao poder, informou que o Exército "começou a enviar grandes contingentes à província de Aleppo, se preparando para uma batalha no interior da cidade e em sua periferia".
O Observatório Sírio de Direitos Humanos revelou há três dias que o Exército sírio concentrava "milhares" de soldados na região de Aleppo com o objetivo de tomar as posições rebeldes e cortar as vias de fornecimento em armas desde a Turquia. O OSDH destacou que o Hezbollah enviou "dezenas de quadros para treinar centenas de sírios xiitas para o combate".
Os alauítas, comunidade do presidente Assad, são um braço do xiismo. Os rebeldes são, em sua maioria, sunitas. Na cidade de Homs, onde subsistem focos de resistência rebeldes sitiados há um ano, militantes expressaram o temor de que sejam os próximos alvos depois de Qousseir. O Al Watan informou que "o Exército vai utilizar a experiência de Qousseir, na região de Ghuta (próximo a Damasco) e avançar na província de Hama (centro) contígua à de Homs".