As denúncias sobre a existência de um programa que permitia aos serviços de segurança dos Estados Unidos monitorar telefonemas e e-mails de milhares de cidadãos, a pretexto de combater o terrorismo e garantir a segurança nacional, abriram um acalorado debate sobre a privacidade na internet.
Os jornais britânico The Guardian e norte-americano The Washington Post divulgaram na última sexta-feira (7/6), que servidores da Agência Nacional de Segurança dos EUA (do inglês, NSA) teriam acesso aos servidores de uma série de empresas privadas operadoras de redes de comunicações, de telefonia e internet, incluindo Google, Microsoft, Facebook, Yahoo, Skype e Apple.
[SAIBAMAIS]Segundo os jornais, informações de milhares de pessoas eram coletadas de e-mails, históricos de navegação, conversas de chats e transferências de arquivos. Ainda segundo as duas publicações, a iniciativa faz parte de um programa de espionagem chamado Prism (sigla em inglês para Métodos Sustentáveis de Integração de Projetos).
Diante das revelações, o governo norte-americano se apressou a negar que as conversas telefônicas ou o conteúdo dos e-mails de todos os usuários monitorados estejam sendo verificados. No mesmo dia, o próprio presidente Barack Obama garantiu que o Congresso norte-americano autorizou a execução do programa de vigilância das comunicações e que ;ninguém ouve; as chamadas telefônicas dos cidadãos.
Em sua primeira manifestação sobre o assunto, Obama afirmou que, com os Estados Unidos ainda sob ameaça de ataques terroristas, é indispensável ao país firmar um ;compromisso; entre segurança e vida privada.
O diretor da NSA, James Clapper, tentou tranquilizar os norte-americano dizendo que o programa monitora apenas cidadãos de outros países ; declaração que, conforme apontou a agência de notícias BBC Brasil, não contribuiu para reduzir as preocupações dos estrangeiros.
As empresas citadas pelo The Guardian e pelo The Washington Post negam ter conhecimento sobre o programa de monitoramento, garantindo que não oferecem acesso amplo a seus dados, fornecendo informações pessoais dos usuários apenas quando solicitadas por meio de intimações judiciais. O Google, por exemplo, divulgou em seu blog nota assinada pelo co-fundador e atual presidente da empresa, Larry Page.
;Não aderimos a qualquer programa que daria ao governo dos EUA ou a qualquer outro acesso direto a nossos servidores;, informa a nota, garantindo que, até a quinta-feira (6/6), os executivos da Google jamais haviam ouvido falar no programa Prism. ;Os relatos da imprensa que sugerem que o Google está fornecendo acesso aos dados dos usuários são falsos. [Quando] Fornecemos aos governos os dados de usuários, [fazemos] de acordo com a lei. Nossa equipe de advogados analisa cada pedido e, frequentemente, quando as solicitações são excessivamente amplas ou não seguem o processo correto, as negamos;.
Os jornais britânico The Guardian e norte-americano The Washington Post divulgaram na última sexta-feira (7/6), que servidores da Agência Nacional de Segurança dos EUA (do inglês, NSA) teriam acesso aos servidores de uma série de empresas privadas operadoras de redes de comunicações, de telefonia e internet, incluindo Google, Microsoft, Facebook, Yahoo, Skype e Apple.
[SAIBAMAIS]Segundo os jornais, informações de milhares de pessoas eram coletadas de e-mails, históricos de navegação, conversas de chats e transferências de arquivos. Ainda segundo as duas publicações, a iniciativa faz parte de um programa de espionagem chamado Prism (sigla em inglês para Métodos Sustentáveis de Integração de Projetos).
Diante das revelações, o governo norte-americano se apressou a negar que as conversas telefônicas ou o conteúdo dos e-mails de todos os usuários monitorados estejam sendo verificados. No mesmo dia, o próprio presidente Barack Obama garantiu que o Congresso norte-americano autorizou a execução do programa de vigilância das comunicações e que ;ninguém ouve; as chamadas telefônicas dos cidadãos.
Em sua primeira manifestação sobre o assunto, Obama afirmou que, com os Estados Unidos ainda sob ameaça de ataques terroristas, é indispensável ao país firmar um ;compromisso; entre segurança e vida privada.
O diretor da NSA, James Clapper, tentou tranquilizar os norte-americano dizendo que o programa monitora apenas cidadãos de outros países ; declaração que, conforme apontou a agência de notícias BBC Brasil, não contribuiu para reduzir as preocupações dos estrangeiros.
As empresas citadas pelo The Guardian e pelo The Washington Post negam ter conhecimento sobre o programa de monitoramento, garantindo que não oferecem acesso amplo a seus dados, fornecendo informações pessoais dos usuários apenas quando solicitadas por meio de intimações judiciais. O Google, por exemplo, divulgou em seu blog nota assinada pelo co-fundador e atual presidente da empresa, Larry Page.
;Não aderimos a qualquer programa que daria ao governo dos EUA ou a qualquer outro acesso direto a nossos servidores;, informa a nota, garantindo que, até a quinta-feira (6/6), os executivos da Google jamais haviam ouvido falar no programa Prism. ;Os relatos da imprensa que sugerem que o Google está fornecendo acesso aos dados dos usuários são falsos. [Quando] Fornecemos aos governos os dados de usuários, [fazemos] de acordo com a lei. Nossa equipe de advogados analisa cada pedido e, frequentemente, quando as solicitações são excessivamente amplas ou não seguem o processo correto, as negamos;.