WASHINGTON - A fonte que forneceu as informações sobre o amplo programa de espionagem americano na Internet pode acabar na mesma situação que Bradley Manning, afirmou nesta sexta-feira (7/6) o fundador do Wikileaks, Julian Assange.
Manning está sendo julgado pelo vazamento de milhares de documentos secretos para o website WikiLeaks.
"Nós nos perguntamos se a pessoa que revelou essa informação - e as que estão prestes a vir à tona - não estará exatamente na mesma posição que Bradley Manning hoje", disse Julian Assange à emissora de televisão americana CBS.
O soldado Bradley Manning está no início de seu julgamento em uma corte marcial, sob acusação de conluio com o inimigo. O ex-analista de inteligência no Iraque, que admitiu ter divulgado mais de 700 mil documentos militares e diplomáticos confidenciais pelo site WikiLeaks, pode ser condenado à prisão perpétua.
"As pessoas têm o direito de saber o que o governo faz em seu nome", defendeu Assange. "Isso não significa que cada detalhe deva ser tornado público, mas é preciso conhecer elementos suficientes para compreender o que realmente acontece", explicou.
"E é claro que ninguém, nem nos Estados Unidos, nem no mundo, estava a par, em detalhes, desse vasto programa de espionagem", completou.
As agências de inteligência dos Estados Unidos têm acesso aos servidores de nove gigantes da internet, como Microsoft, Yahoo, Google e Facebook, no âmbito de um programa confidencial de vigilância de estrangeiros herdado do governo de George W. Bush e mantido por Barack Obama, como revelaram na quinta-feira o jornal americano "The Washington Post" e o britânico "The Guardian".
A classe política americana reagiu duramente à revelação dessas práticas, cuja existência era motivo de suspeita mas nunca havia sido confirmada.
Em 19 de junho de 2012, Julian Assange, de 41 anos, se refugiou na embaixada do Equador em Londres para evitar sua extradição para a Suécia por um caso de estupro. Assange alega ser inocente.
Manning está sendo julgado pelo vazamento de milhares de documentos secretos para o website WikiLeaks.
"Nós nos perguntamos se a pessoa que revelou essa informação - e as que estão prestes a vir à tona - não estará exatamente na mesma posição que Bradley Manning hoje", disse Julian Assange à emissora de televisão americana CBS.
O soldado Bradley Manning está no início de seu julgamento em uma corte marcial, sob acusação de conluio com o inimigo. O ex-analista de inteligência no Iraque, que admitiu ter divulgado mais de 700 mil documentos militares e diplomáticos confidenciais pelo site WikiLeaks, pode ser condenado à prisão perpétua.
"As pessoas têm o direito de saber o que o governo faz em seu nome", defendeu Assange. "Isso não significa que cada detalhe deva ser tornado público, mas é preciso conhecer elementos suficientes para compreender o que realmente acontece", explicou.
"E é claro que ninguém, nem nos Estados Unidos, nem no mundo, estava a par, em detalhes, desse vasto programa de espionagem", completou.
As agências de inteligência dos Estados Unidos têm acesso aos servidores de nove gigantes da internet, como Microsoft, Yahoo, Google e Facebook, no âmbito de um programa confidencial de vigilância de estrangeiros herdado do governo de George W. Bush e mantido por Barack Obama, como revelaram na quinta-feira o jornal americano "The Washington Post" e o britânico "The Guardian".
A classe política americana reagiu duramente à revelação dessas práticas, cuja existência era motivo de suspeita mas nunca havia sido confirmada.
Em 19 de junho de 2012, Julian Assange, de 41 anos, se refugiou na embaixada do Equador em Londres para evitar sua extradição para a Suécia por um caso de estupro. Assange alega ser inocente.