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Inundações que já mataram 12 na Alemanha e na Europa Central continuam

Na Alemanha, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria, Eric Schweitzer, lembrou que em 2002 as inundações custaram 11 bilhões de euros à economia

Mühlberg, Alemanha - O norte da Alemanha e a Hungria seguiam lutando nesta sexta-feira (7/6) contra as inundações históricas que também afetam várias regiões da Europa Central e que forçaram a retirada de milhares de pessoas. Desde o início das inundações 12 pessoas morreram, oito delas na República Tcheca, onde as enchentes provocaram perdas bilionárias com casas destruídas, fábricas alagadas e infraestruturas devastadas.



Caminhões e jipes da Bundeswehr e da Cruz Vermelha estavam estacionados na entrada da cidade transformada em campo entrincheirado, onde dezenas de voluntários tentavam empilhar sacos de areia o mais rápido possível. "Temos medo. Mas devemos esperar aqui porque temos animais", disse à AFP Silke Christen, de 47 anos.


Na Baixa Saxônia, perto de Lunebourg, centenas de militares e voluntários civis trabalharam juntos durante toda a noite para reforçar os diques com sacos de areia. No total, 11.300 soldados alemães foram mobilizados em seis regiões.

Já na Hungria, o rio Danúbio crescendo e três cidades localizadas 50 km rio acima de Budapeste - Kisoroszi, Domos e Pilismarot - estavam cercadas pela água. A situação é crítica em Gyorujfalu, um povoado de 1.500 habitantes perto de Gyor, onde um desabamento de terra enfraqueceu um dique de proteção, o que exigiu a mobilização urgente de 400 soldados para estabilizá-lo.