Embora o palácio tenha indicado que o príncipe poderia permanecer até duas semanas no hospital, insistiu que a intervenção estava programada e que ocorre após exames no abdômen realizados na última semana. "Está muito bem de saúde", declarou uma porta-voz na tarde de quinta-feira (6).
O palácio não informou de que tipo de intervenção se tratava, limitando-se a dizer que era uma "operação exploratória". Mas a imprensa local, citando especialistas, indicava que podia se tratar de uma laparoscopia, uma cirurgia pouco invasiva que consiste em introduzir um dispositivo através de uma pequena incisão para examinar a cavidade pélvica abdominal.
O jornal The Times falou, por sua vez, de uma laparotomia, que requer uma incisão maior para explorar e eventualmente tratar os problemas no abdômen. De qualquer forma, a perspectiva de uma anestesia geral para um homem de quase 92 anos reavivou os temores sobre sua saúde.
Embora o duque de Edimburgo goze de um vigor e de uma vitalidade excepcional para sua idade, esta é sua quarta hospitalização desde dezembro de 2011. Philip, que ostenta desde 2009 o recorde absoluto de longevidade na posição de príncipe consorte britânico, reduziu consideravelmente suas atividades oficiais ao chegar aos 90 anos, mas continua participando de inúmeros compromissos todos os anos.