[SAIBAMAIS]A magistrada suíça Carla del Ponte, que integra a comissão, afirmou que "não se deve transformar estes episódios em uma história maior do que é", em comparação com o número global de vítimas do conflito. "Outros incidentes também são objetos de investigação", destaca o relatório, que inclui o período de 15 de janeiro a 15 de maio.
O documento pede ao governo sírio que autorize a entrada no país da comissão de investigação de armas químicas criada pelo secretário-geral da ONU. A comissão também destaca que os crimes de guerra e contra a humanidade se tornaram uma "realidade cotidiana" no território sírio. O relatório cita em particular a suspeita de uso de armas químicas, os massacres e o recurso da tortura.
Desde o início do mandato, em setembro de 2011, a comissão fez 1.630 entrevistas e investiga 30 acusações de massacres, das quais 17 teriam sido cometidos desde 15 de janeiro.