Washington - O governo americano anunciou, nesta segunda-feira (3/6), uma recompensa de até 23 milhões de dólares por qualquer informação que leve à captura do jihadista argelino Mokhtar Belmokhtar e do chefe da seita islâmica nigeriana, Boko Haram.
Outros líderes da organização Al-Qaeda no Magreb Islâmico (Aqmi) também estão na mira desse programa do Departamento de Estado, chamado de "Recompensa pela justiça". Desde 1984, o governo oferece dinheiro em troca de informações que possibilitem a detenção de indivíduos que ameacem a segurança dos Estados Unidos.
A maior quantia, de US$ 7 milhões, foi oferecida pelo líder do grupo Boko Haram, Abubakar Shekau, que na semana passada convocou os islamitas de Afeganistão, Paquistão e Iraque a se juntarem à luta pela criação de um estado islâmico na Nigéria.
Pelo menos US$ 5 milhões foram anunciados por qualquer informação que leve a Belmokhtar. No final de 2012, ele se separou da Aqmi para formar sua própria organização. Dado como morto no Chade, em abril, há dez dias o argelino ameaçou lançar novos ataques no Níger. Em janeiro deste ano, seu grupo realizou uma gigantesca tomada de reféns em um complexo de gás na Argélia.
Outros US$ 5 milhões foram oferecidos pela cabeça de Yahya Abu al-Hammam, um líder argelino da Aqmi acusado de ter participado da morte de um refém francês em 2010.
Malik Abu Abdelkarim, comandante da Aqmi, e Oumar Ould Hamahathe, porta-voz do Movimento pela Unidade e a Jihad na África Ocidental (Mujao), um grupo islamita expulso de Mali em janeiro, foram cotados em US$ 3 milhões cada um. "A Aqmi é cada vez mais ativa no norte e no oeste da África. Faz parte dos primeiros grupos que organizam sequestros para obter dinheiro na rede terrorista mundial", disse à AFP um funcionário de alto perfil do Departamento de Estado.
Os Estados Unidos têm manifestado uma preocupação cada vez maior com a expansão de grupos islamitas no Mali ao longo da vasta região do Sahel, ao sul do Saara. Desde janeiro, a França conduz uma ofensiva militar contra os grupos islamitas no norte do Mali. Em 28 de julho, esse país da África Ocidental terá sua eleição para presidente.
Outros líderes da organização Al-Qaeda no Magreb Islâmico (Aqmi) também estão na mira desse programa do Departamento de Estado, chamado de "Recompensa pela justiça". Desde 1984, o governo oferece dinheiro em troca de informações que possibilitem a detenção de indivíduos que ameacem a segurança dos Estados Unidos.
A maior quantia, de US$ 7 milhões, foi oferecida pelo líder do grupo Boko Haram, Abubakar Shekau, que na semana passada convocou os islamitas de Afeganistão, Paquistão e Iraque a se juntarem à luta pela criação de um estado islâmico na Nigéria.
Pelo menos US$ 5 milhões foram anunciados por qualquer informação que leve a Belmokhtar. No final de 2012, ele se separou da Aqmi para formar sua própria organização. Dado como morto no Chade, em abril, há dez dias o argelino ameaçou lançar novos ataques no Níger. Em janeiro deste ano, seu grupo realizou uma gigantesca tomada de reféns em um complexo de gás na Argélia.
Outros US$ 5 milhões foram oferecidos pela cabeça de Yahya Abu al-Hammam, um líder argelino da Aqmi acusado de ter participado da morte de um refém francês em 2010.
Malik Abu Abdelkarim, comandante da Aqmi, e Oumar Ould Hamahathe, porta-voz do Movimento pela Unidade e a Jihad na África Ocidental (Mujao), um grupo islamita expulso de Mali em janeiro, foram cotados em US$ 3 milhões cada um. "A Aqmi é cada vez mais ativa no norte e no oeste da África. Faz parte dos primeiros grupos que organizam sequestros para obter dinheiro na rede terrorista mundial", disse à AFP um funcionário de alto perfil do Departamento de Estado.
Os Estados Unidos têm manifestado uma preocupação cada vez maior com a expansão de grupos islamitas no Mali ao longo da vasta região do Sahel, ao sul do Saara. Desde janeiro, a França conduz uma ofensiva militar contra os grupos islamitas no norte do Mali. Em 28 de julho, esse país da África Ocidental terá sua eleição para presidente.