Fatah e Hamas, que governaram, respectivamente, as regiões autônomas da Cisjordânia e Faixa de Gaza, haviam saudado a demissão de Fayyad como uma oportunidade de aplicar seus acordos de reconciliação de Cairo (abril/maio de 2011) e Doha (fevereiro de 2012), mas a iniciativa não prosperou.
Os acordos prevêem que os governos rivais de Fayyad e do premier do Hamas, Ismail Haniye, cedam o poder a um Executivo interino apartidário a cargo de organizar eleições. Mas as principais cláusulas dos acordos não foram aplicadas, e os diferentes prazos foram, repetidamente, adiados.
Em uma reunião no Cairo em 14 de maio, Hamas e Fatah deram-se três meses para formar um governo de união nacional e convocar eleições simultâneas.