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China pede que EUA suspenda 'ingerência' na política interna

Declaração é uma resposta ao comunicado publicado pela porta-voz americana Jennifer Psaki

Pequim - O governo chinês exortou neste sábado os Estados Unidos a cessar sua ;ingerência; na política interna de Pequim, após o pedido de Washington para se esclarecer os episódios na Praça Tiananmen, em 1989.

[SAIBAMAIS]"Aconselhamos vivamente os Estados Unidos para que parem com seus pré-julgamentos políticos, que levem corretamente em conta o desenvolvimento chinês, que retifiquem seus erros e cessem as ingerências nos assuntos internos chineses para não sabotar as relações bilaterais", disse a porta-voz da chancelaria chinesa Hong Lei, em um comunicado divulgado pela agência Nova China.

A declaração é uma resposta ao comunicado publicado na sexta-feira pela porta-voz do departamento americano de Estado Jennifer Psaki sobre os incidentes ocorridos em Pequim em 4 de junho de 1989.

Esta data marca "o 24; aniversário da violenta repressão de uma manifestação na Praça Tiananmen e os Estados Unidos incitam a lembrar a perda dramática de vidas inocentes", declarou Psaki.



A funcionária americana disse que Washington "renova seu apelo ao governo chinês para que proteja os direitos humanos universais de todos os seus cidadãos e que liberte as pessoas detidas, perseguidas (...) ou sob vigilância".

Na madrugada de 4 de junho de 1898, milhares de pessoas (segundo testemunhas) morreram na Praça Tiananmen, após tanques do Exército invadirem o local para acabar com sete semanas de manifestações no coração de Pequim.

Os presidentes Barack Obama e Xi Jinping têm previsto um encontro informal para os dias 7 e 8 de junho, na Califórnia, para melhorar as relações bilaterais.