Mumbai - A Prefeitura de Mumbai se tornou o centro de uma grande polêmica após um dos seus membros ter declarado que é necessário retirar das vitrines os manequins que exibem roupas de baixo para evitar os crimes sexuais. "Creio que os manequins, especialmente os que só têm duas peças, têm impacto sobre a taxa de crimes contra as mulheres no estado (de Maharahstra, de onde Mumbai é a capital). Esse tipo de exibição pode afetar o estado de espírito dos homens", disse Ritu Tawade, representante da prefeitura da cidade.
[SAIBAMAIS]A proposta, divulgada na terça-feira (28/5) no canal NDTV e que ainda precisa ser aprovada pelo prefeito, foi imediatamente criticada. Sharada Sathe, ativista dos direitos das mulheres, descreveu a ideia como "absurda": os manequins "são expostos em vários países. Pensar (em cometer um delito sexual) é algo que vem da cabeça, não de fora". A proposta de Tawade também provocou críticas e provocações no microblog Twitter: "Nunca me senti excitado por um manequim. Mas quem sabe esse é o caso dos membros da prefeitura?", escreveu ironicamente Nandy Pritish, ex-jornalista e político.
O estupro coletivo de uma jovem estudante indiana em Nova Délhi, em dezembro do ano passado, gerou grandes protestos pelo país, assim como debates sobre a condição feminina na Índia. A jovem morreu duas semanas depois devido aos ferimentos causados pelos criminosos.
[SAIBAMAIS]A proposta, divulgada na terça-feira (28/5) no canal NDTV e que ainda precisa ser aprovada pelo prefeito, foi imediatamente criticada. Sharada Sathe, ativista dos direitos das mulheres, descreveu a ideia como "absurda": os manequins "são expostos em vários países. Pensar (em cometer um delito sexual) é algo que vem da cabeça, não de fora". A proposta de Tawade também provocou críticas e provocações no microblog Twitter: "Nunca me senti excitado por um manequim. Mas quem sabe esse é o caso dos membros da prefeitura?", escreveu ironicamente Nandy Pritish, ex-jornalista e político.
O estupro coletivo de uma jovem estudante indiana em Nova Délhi, em dezembro do ano passado, gerou grandes protestos pelo país, assim como debates sobre a condição feminina na Índia. A jovem morreu duas semanas depois devido aos ferimentos causados pelos criminosos.