O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de 70 anos, considerado uma das personalidades mais importantes do governo norte-americano, desembarca no Brasil nesta segunda-feira (27/5) para uma visita de quatro dias. Ele irá a Brasília, ao Rio e a São Paulo de 28 a 31. Biden vai visitar uma comunidade pacificada no Rio de Janeiro, conversar com a presidenta Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer, além de ministros e empresários.
Em discussão, a primeira visita de Estado de Dilma aos Estados Unidos, em outubro, os programas sociais brasileiros, os projetos de desenvolvimento nas áreas de energia, ciência e tecnologia. Mas também é a demonstração da relevância para os norte-americanos do Brasil no cenário internacional, segundo a interpretação do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, embaixador Tovar da Silva Nunes.
;É o reconhecimento do Brasil e o aprofundamento das relações com os Estados Unidos. O vice-presidente Biden irá a alguns países da América Latina. Mas o Brasil será o único na América do Sul, isso demonstra a atenção dos Estados Unidos ao país;, ressaltou à Agência Brasil o embaixador.
Ao lado do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, Biden é responsável também por várias negociações internacionais. Ele foi várias vezes a Israel para conversar sobre a relação com os palestinos e à Europa em meio ao agravamento causado pela crise econômica internacional. Nas reuniões com líderes estrangeiros, ele costuma defender medidas comuns de combate ao tráfico de drogas e de aproximação com a África.
Na passagem pelo Brasil, Biden irá ao Rio de Janeiro onde visita uma comunidade pacificada. A ideia é que ele visite o Morro Santa Marta, na zona sul, onde foi instalada a primeira Unidade da Polícia Pacificadora (UPP), há quatro anos e meio. Em São Paulo, ele tem reuniões com empresários, principalmente, do setor de energia.
No último dia (31), o vice-presidente tem reuniões com Dilma, Temer e vários ministros, como Antonio Patriota (Relações Exteriores). Biden desembarca em Brasília pouco mais de duas semanas após o chanceler brasileiro ter ido a Washington conversar com Kerry sobre a primeira visita de Estado de Dilma aos Estados Unidos, em outubro, em data ainda não definida.
Para os norte-americanos, a visita de Estado ocorre quando há uma relação de parceria estratégica. A Casa Brasil informou que Biden frequentemente faz viagens ao exterior, pois já foi várias vezes à Europa, países do Oriente Médico, além da África. Na América Latina, ele conhece México, Honduras e Chile, entre outros.