QOUSSEIR - Os rebeldes de Qousseir, cidade estratégica do centro da Síria, foram encurralados pelo Exército no norte da cidade, afirmou nesta sexta-feira (24/5) à AFP um oficial responsável pelas operações.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) também indicou que o Exército, apoiado pelo Hezbollah libanês, bombardeava localidades ao norte de Qousseir com o objetivo cercar os rebeldes.
"Os homens armados (rebeldes) estão cercados, não há como escapar, como aconteceu antes", afirmou o oficial ao jornalista da AFP que acompanha o Exército.
"A batalha vai continuar até a libertação total de Qousseir. Estamos na segunda e penúltima fase da batalha", indicou o oficial, indicando que "600 rebeldes foram mortos até o momento".
O Exército e o Hezbollah haviam lançado no domingo um ataque a esta cidade estratégica para rebeldes e regime, controlando o sul, o leste e o oeste.
O setor leste da cidade, totalmente abandonado pelos moradores, se transformou em um verdadeiro quartel, constatou o jornalista da AFP.
Veículos pesados, postos e fortificações estão presentes em cada rua e soldados estão mobilizados em todos os prédios na parte norte.
"Há ainda um grande número de franco-atiradores que tentam se infiltrar nos prédios para acompanhar os movimentos do Exército nas zonas em segurança", afirmou um outro oficial.
Na entrada de uma padaria, soldados tomam café e fumam, enquanto um outro grupo vigia a estrada principal "para impedir qualquer infiltração de homens armados", disseram eles.
O Exército controla também a autoestrada que liga Qousseir a Baalbeck, maior cidade do leste do Líbano e reduto do Hezbollah, segundo os militares.
O controle de Qousseir é essencial para os rebeldes, porque esta cidade de 25.000 habitantes está localizada no principal ponto de passagem de combatentes e armas provenientes e em direção ao Líbano. A cidade também é estratégica para o regime porque está situada entre Damasco e o litoral, sua base de retaguarda.
O OSDH também indicou que violentos combates sacudiam as cidades de Hamidiyé e Aarjoune, assim como o aeroporto de Dabaa, todos situados ao norte de Qousseir.
"As forças do regime tentam isolar o aeroporto de Dabaa para cercar totalmente os grupos rebeldes", explicou Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH.
Quanto ao Hezbollah, grande aliado de Damasco, "o grupo utiliza artilharia pesada e morteiros" nesta batalha contra os rebeldes.
O partido xiita apoia o regime sírio, dominado pelos alauitas --um braço do xiismo-- enquanto os rebeldes na Síria são em sua maioria sunitas.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) também indicou que o Exército, apoiado pelo Hezbollah libanês, bombardeava localidades ao norte de Qousseir com o objetivo cercar os rebeldes.
"Os homens armados (rebeldes) estão cercados, não há como escapar, como aconteceu antes", afirmou o oficial ao jornalista da AFP que acompanha o Exército.
"A batalha vai continuar até a libertação total de Qousseir. Estamos na segunda e penúltima fase da batalha", indicou o oficial, indicando que "600 rebeldes foram mortos até o momento".
O Exército e o Hezbollah haviam lançado no domingo um ataque a esta cidade estratégica para rebeldes e regime, controlando o sul, o leste e o oeste.
O setor leste da cidade, totalmente abandonado pelos moradores, se transformou em um verdadeiro quartel, constatou o jornalista da AFP.
Veículos pesados, postos e fortificações estão presentes em cada rua e soldados estão mobilizados em todos os prédios na parte norte.
"Há ainda um grande número de franco-atiradores que tentam se infiltrar nos prédios para acompanhar os movimentos do Exército nas zonas em segurança", afirmou um outro oficial.
Na entrada de uma padaria, soldados tomam café e fumam, enquanto um outro grupo vigia a estrada principal "para impedir qualquer infiltração de homens armados", disseram eles.
O Exército controla também a autoestrada que liga Qousseir a Baalbeck, maior cidade do leste do Líbano e reduto do Hezbollah, segundo os militares.
O controle de Qousseir é essencial para os rebeldes, porque esta cidade de 25.000 habitantes está localizada no principal ponto de passagem de combatentes e armas provenientes e em direção ao Líbano. A cidade também é estratégica para o regime porque está situada entre Damasco e o litoral, sua base de retaguarda.
O OSDH também indicou que violentos combates sacudiam as cidades de Hamidiyé e Aarjoune, assim como o aeroporto de Dabaa, todos situados ao norte de Qousseir.
"As forças do regime tentam isolar o aeroporto de Dabaa para cercar totalmente os grupos rebeldes", explicou Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH.
Quanto ao Hezbollah, grande aliado de Damasco, "o grupo utiliza artilharia pesada e morteiros" nesta batalha contra os rebeldes.
O partido xiita apoia o regime sírio, dominado pelos alauitas --um braço do xiismo-- enquanto os rebeldes na Síria são em sua maioria sunitas.