ISTAMBUL - A Coalizão Nacional Opositora Síria exigiu nesta sexta-feira (24/5), durante uma reunião em Istambul, "gestos de boa vontade" do regime do presidente Bashar al-Assad antes de garantir sua participação nas negociações com o líder na conferência internacional de paz "Genebra 2".
"É muito importante para nós termos gestos de boa vontade, dos dois lados (...) Queremos ter certeza de que quando entrarmos nestas negociações, o banho de sangue vai parar na Síria", declarou durante uma entrevista coletiva à imprensa Khaled Saleh, um dos porta-vozes da Coalizão, principal grupo opositor sírio.
Consultado sobre a natureza dos gestos do regime esperados pela oposição, Saleh respondeu: "Coisas simples, como parar de utilizar mísseis Scud, de mobilizar seu Exército fora de algumas cidades". Ele também mencionou a possibilidade de um cessar-fogo.
"O regime utilizou armas químicas ontem (quinta-feira) em Adra (subúrbio de Damasco). Tivemos cinco mártires ontem, mais de cinquenta feridos, e isso acontece no momento em que o regime afirma que está preparado para participar de Genebra 2", denunciou Saleh.
A Rússia, principal aliada do regime sírio, afirmou nesta sexta-feira (24/5) que havia chegado a um acordo de princípio com Damasco sobre uma participação do regime na conferência Genebra 2, proposta por Washington e Moscou para buscar uma solução para o conflito que assola a Síria há mais de dois anos.
Esse anúncio foi feito enquanto o Exército sírio lança uma vasta ofensiva com a ajuda da milícia xiita libanesa do Hezbollah contra a cidade estratégica de Qousseir (oeste), em poder dos rebeldes.
"Fomos informados de que as milícias do Hezbollah avançam agora em direção a Deraa (sul), capital da revolução pacífica (...) E não é realmente um gesto de boa vontade por parte do regime", ressaltou Saleh.
"É muito importante para nós termos gestos de boa vontade, dos dois lados (...) Queremos ter certeza de que quando entrarmos nestas negociações, o banho de sangue vai parar na Síria", declarou durante uma entrevista coletiva à imprensa Khaled Saleh, um dos porta-vozes da Coalizão, principal grupo opositor sírio.
Consultado sobre a natureza dos gestos do regime esperados pela oposição, Saleh respondeu: "Coisas simples, como parar de utilizar mísseis Scud, de mobilizar seu Exército fora de algumas cidades". Ele também mencionou a possibilidade de um cessar-fogo.
"O regime utilizou armas químicas ontem (quinta-feira) em Adra (subúrbio de Damasco). Tivemos cinco mártires ontem, mais de cinquenta feridos, e isso acontece no momento em que o regime afirma que está preparado para participar de Genebra 2", denunciou Saleh.
A Rússia, principal aliada do regime sírio, afirmou nesta sexta-feira (24/5) que havia chegado a um acordo de princípio com Damasco sobre uma participação do regime na conferência Genebra 2, proposta por Washington e Moscou para buscar uma solução para o conflito que assola a Síria há mais de dois anos.
Esse anúncio foi feito enquanto o Exército sírio lança uma vasta ofensiva com a ajuda da milícia xiita libanesa do Hezbollah contra a cidade estratégica de Qousseir (oeste), em poder dos rebeldes.
"Fomos informados de que as milícias do Hezbollah avançam agora em direção a Deraa (sul), capital da revolução pacífica (...) E não é realmente um gesto de boa vontade por parte do regime", ressaltou Saleh.