ESTOCOLMO - polícia reforçou sua presença nesta sexta-feira em Estocolmo na tentativa de pôr fim à onda de violência que sacudiu durante cinco noites a periferia da capital sueca.
O porta-voz da Polícia, Kjell Lindgren, afirmou que reforços chegam das cidades de Gotemburgo e Malm;, segunda e terceira maiores cidades da Suécia. Ele indicou o número de policiais mobilizados.
Um outro porta-voz da Polícia, Lars Bystroem, declarou à agência de notícias sueca TT que nunca tinha visto distúrbios com uma duração tão grande e registrados em uma área tão vasta.
Segundo Lindgren, as patrulhas organizadas pelos pais dos jovens da periferia e voluntários de associações de moradores contribuíram para diminuir a tensão.
Mesmo assim, dezenas de veículos foram queimadas na madrugada de quinta para esta sexta-feira e focos de incêndio -- rapidamente controlados -- foram registrados em três escolas e em uma delegacia de bairros pobres da periferia de Estocolmo, com forte presença estrangeira.
Os bombeiros indicaram na sua página no Twitter que haviam feito mais de 70 intervenções durante a madrugada para conter incêndios em carros, prédios e lixeiras. O total é inferior aos 90 focos contidos na noite anterior.
O porta-voz da polícia anunciou 13 prisões de pessoas de 17 a 26 anos. Ele disse que não houve feridos.
A polícia, que tinha se concentrado até agora em ajudar a combater os incêndios, começou a deter pessoas suspeitas de terem cometido atos criminosos, segundo a TT.
"Mesmo que não intervenhamos, filmamos regularmente e obtemos informações com o público. Podemos com isso deter pessoas dois ou três dias depois", disse Lars Bystroem.
Um jovem que disse ter participado dos incidentes, e identificado pela rádio pública SR com o psudônimo de Kim, disse ter agido por revolta contra o desemprego e o racismo que assolam esses bairros.
"Nós queimamos carros, atiramos pedras na polícia, nas viaturas. Mas é uma coisa boa, porque agora as pessoas sabem onde é Husby (...) É a única maneira de se fazer entender", declarou.
Em Rinkeby, bairro de Estocolmo conhecido pela concentração de imigrantes pobres, cinco carros estacionados lado a lado foram totalmente queimados, constatou um fotógrafo da AFP.
Em Jordbro, ao sul de Estocolmo, o incêndio de um carro se alastrou para um edifício comercial, que ficou muito comprometido.
Outros três veículos foram incendiados em Norsborg enquanto o incêndio de uma delegacia de polícia em ;lvsj; era controlado. Um foco de incêndio numa escola do bairro de Tensta e num jardim de infância também foram controlados.
Os policiais de S;dert;lje, cidade da periferia de Estocolmo, disseram que a localidade tinha sido alvo da ação de vândalos.
De acordo com a rádio SR, três grandes companhias de seguro da Suécia, If, Folksam e Trygg-Hansa, já foram acionadas devido a incêndios em de 20 a 30 veículos. Uma diretora da seguradora If estimou em "milhões" de coroas suecas (centenas de milhares de euros) as franquias a serem pagas.
A onda de violência provocou um debate na Suécia sobre a integração dos imigrantes, que representam cerca de 15% da população, se concentram nos bairros pobres das grandes cidades do país e sofrem com uma taxa de desemprego mais elevada do que a do restante da população. Em Husby, a taxa de desemprego atingiu 8,8% em 2012, contra 3,6% em Estocolmo.
No exterior, as manifestações nas periferias colocaram em xeque o mito de uma sociedade sueca pacífica e igualitária.
O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido e a embaixada dos Estados Unidos em Estocolmo colocaram em estado de alerta seus expatriados e recomendaram evitar os bairros afetados pelas perturbações.
A onda de violência teria como estopim a morte de um morador de 69 anos de Husby, assassinado pela polícia dentro de casa. As forças de segurança alegaram que tinham agido em legítima defesa, já que o homem -- que estaria armado -- estava fora de si.
Em razão de uma política de imigração liberal, a Suécia tornou-se nas últimas décadas um dos primeiros destinos dos imigrantes na Europa. Muitos deles vêm de países e regiões como Iraque, Afeganistão, Somália, Bálcãs e, mais recentemente, da Síria.
Graves incidentes comparáveis a estes foram registrados em 2010 em Rinkeby e em 2008 em Malm;, no sul, onde houve protestos contra o fechamento de um centro islâmico.
O porta-voz da Polícia, Kjell Lindgren, afirmou que reforços chegam das cidades de Gotemburgo e Malm;, segunda e terceira maiores cidades da Suécia. Ele indicou o número de policiais mobilizados.
Um outro porta-voz da Polícia, Lars Bystroem, declarou à agência de notícias sueca TT que nunca tinha visto distúrbios com uma duração tão grande e registrados em uma área tão vasta.
Segundo Lindgren, as patrulhas organizadas pelos pais dos jovens da periferia e voluntários de associações de moradores contribuíram para diminuir a tensão.
Mesmo assim, dezenas de veículos foram queimadas na madrugada de quinta para esta sexta-feira e focos de incêndio -- rapidamente controlados -- foram registrados em três escolas e em uma delegacia de bairros pobres da periferia de Estocolmo, com forte presença estrangeira.
Os bombeiros indicaram na sua página no Twitter que haviam feito mais de 70 intervenções durante a madrugada para conter incêndios em carros, prédios e lixeiras. O total é inferior aos 90 focos contidos na noite anterior.
O porta-voz da polícia anunciou 13 prisões de pessoas de 17 a 26 anos. Ele disse que não houve feridos.
A polícia, que tinha se concentrado até agora em ajudar a combater os incêndios, começou a deter pessoas suspeitas de terem cometido atos criminosos, segundo a TT.
"Mesmo que não intervenhamos, filmamos regularmente e obtemos informações com o público. Podemos com isso deter pessoas dois ou três dias depois", disse Lars Bystroem.
Um jovem que disse ter participado dos incidentes, e identificado pela rádio pública SR com o psudônimo de Kim, disse ter agido por revolta contra o desemprego e o racismo que assolam esses bairros.
"Nós queimamos carros, atiramos pedras na polícia, nas viaturas. Mas é uma coisa boa, porque agora as pessoas sabem onde é Husby (...) É a única maneira de se fazer entender", declarou.
Em Rinkeby, bairro de Estocolmo conhecido pela concentração de imigrantes pobres, cinco carros estacionados lado a lado foram totalmente queimados, constatou um fotógrafo da AFP.
Em Jordbro, ao sul de Estocolmo, o incêndio de um carro se alastrou para um edifício comercial, que ficou muito comprometido.
Outros três veículos foram incendiados em Norsborg enquanto o incêndio de uma delegacia de polícia em ;lvsj; era controlado. Um foco de incêndio numa escola do bairro de Tensta e num jardim de infância também foram controlados.
Os policiais de S;dert;lje, cidade da periferia de Estocolmo, disseram que a localidade tinha sido alvo da ação de vândalos.
De acordo com a rádio SR, três grandes companhias de seguro da Suécia, If, Folksam e Trygg-Hansa, já foram acionadas devido a incêndios em de 20 a 30 veículos. Uma diretora da seguradora If estimou em "milhões" de coroas suecas (centenas de milhares de euros) as franquias a serem pagas.
A onda de violência provocou um debate na Suécia sobre a integração dos imigrantes, que representam cerca de 15% da população, se concentram nos bairros pobres das grandes cidades do país e sofrem com uma taxa de desemprego mais elevada do que a do restante da população. Em Husby, a taxa de desemprego atingiu 8,8% em 2012, contra 3,6% em Estocolmo.
No exterior, as manifestações nas periferias colocaram em xeque o mito de uma sociedade sueca pacífica e igualitária.
O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido e a embaixada dos Estados Unidos em Estocolmo colocaram em estado de alerta seus expatriados e recomendaram evitar os bairros afetados pelas perturbações.
A onda de violência teria como estopim a morte de um morador de 69 anos de Husby, assassinado pela polícia dentro de casa. As forças de segurança alegaram que tinham agido em legítima defesa, já que o homem -- que estaria armado -- estava fora de si.
Em razão de uma política de imigração liberal, a Suécia tornou-se nas últimas décadas um dos primeiros destinos dos imigrantes na Europa. Muitos deles vêm de países e regiões como Iraque, Afeganistão, Somália, Bálcãs e, mais recentemente, da Síria.
Graves incidentes comparáveis a estes foram registrados em 2010 em Rinkeby e em 2008 em Malm;, no sul, onde houve protestos contra o fechamento de um centro islâmico.