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Regras de estratégia antiterrorista nos EUA exigem mais responsabilidade

Objetivo do presidente norte-americano é redefinir a estratégia contra o terrorismo mais de uma década depois dos atentados que destruíram as Torres Gêmeas de Nova York



[SAIBAMAIS]Na quarta, a Casa Branca admitiu pela primeira vez que havia matado o americano de origem iemenita Anwar al-Aulaki em um ataque com drones no Iêmen em 2011, e outros três americanos em ataques similares no exterior. A morte de Aulaki desencadeou um forte debate constitucional nos Estados Unidos sobre se o presidente tem o direito de ordenar a morte de um americano suspeito de terrorismo sem garantir o devido processo.

O senador republicano John McCain criticou o discurso de Obama afirmando que "permanecemos em um longo e difícil conflito contra a Al-Qaeda" e as palavras do presidente revelam "uma falta de realismo incrível". "A Al-Qaeda se desenvolve por todas as partes do Oriente Médio, do Mali ao Iêmen", disse o senador.

Recordando o ataque contra o consulado americano em Benghazi (Líbia) por milicianos islâmicos e o atentado de Boston, o presidente da comissão de Relações Exteriores da Câmara de Representantes, Ed Royce, estimou que Obama "continua subestimando a grave ameaça representada pela Al-Qaeda e seus terroristas associados". "Não é o momento de abandonar os grandes esforços que realizamos para dar segurança aos americanos", declarou o representante republicano.