Washington - A temporada 2013 de furacões e tempestades no Atlântico será particularmente ativa para os Estados Unidos, segundo previsão da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (Noaa, na sigla em inglês), divulgada nesta quinta-feira.
Nesta temporada, que dura seis meses e começa em 1o de junho, a Noaa afirma que há cerca de 70% de probabilidade de que ocorram de 13 a 20 tormentas com ventos de pelo menos 62 km/h. Dessas, entre sete e 11 podem alcançar ventos de até 119 km/h; e de três a seis podem ser furacões de grande potência, nas categorias 3, 4 e 5, com ventos mínimos de 178 km/h.
Esses números estão muito acima da média sazonal de 12 tempestades tropicais, seis furacões e três furacões de grande potência, acrescentou a Noaa. "Este ano, as condições oceânicas e atmosféricas na bacia atlântica devem gerar um número maior de furacões que também serão mais potentes", disse Gerry Bell, meteorologista do centro de Previsão do Clima da agência americana.
Bell citou outros três fatores, entre eles, a persistência de fortes ventos no oeste da África, responsáveis pela intensidade da temporada de furacões no Atlântico desde 1995.
Uma temperatura média maior no Atlântico tropical e no Mar do Caribe também alimenta a formação de tempestades tropicais e furacões. Para completar, não se prevê a manifestação da corrente marinha quente de El Niño, que impede a formação de furacões.
"Com a lembrança da destruição do Sandy no final de 2012 ainda presente e outra temporada de furacões que se vislumbra ativa, a Noaa se compromete a gerar prognósticos que permitam salvar vidas frente a esses eventos devastadores", garantiu a diretora interina da Noaa, Kathryn Sullivan.
A Noaa esclareceu, porém, que essas projeções não permitem dizer quantas dessas tormentas tocarão o solo.