Antes do escândalo que custou a renúncia, Weiner estava em posição de vantagem para suceder o atual prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, que concluirá o terceiro mandato no final de dezembro. Mas a publicação de fotos no Twitter de conteúdo sexual, destinadas, em princípio, a uma jovem estudante que ele não conhecia pessoalmente, destruiu sua carreira.
Weiner, que no momento do ocorrido era congressista pelo estado de Nova York, primeiro mentiu quando alegou que sua conta havia sido hackeada e, em seguida, admitiu em meio as lágrimas que havia enviado a foto por engano, assim como várias outras, para mulheres desconhecidas, todas pela rede social. Ainda assim, a sua candidatura para prefeito de Nova York não é uma surpresa.
No último mês, Weiner concedeu várias entrevistas, publicou um programa de 64 pontos "para que Nova York continue sendo a capital da classe média" e até mesmo reabriu uma conta no Twitter na qual ele apresenta suas propostas. Uma dúzia de candidatos, entre democratas, republicanos e independentes, aspiram ao cargo de Bloomberg, incluindo a presidente do conselho municipal e favorita, Christine Quinn.