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Japoneses rejeitam declarações polêmicas de prefeito sobre escravas sexuais

De acordo com uma pesquisa, 71% dos japoneses consultados opinaram que os comentários foram impróprios, contra apenas 21% que se manifestaram em apoio



De acordo com uma pesquisa realizada pelo jornal Mainichi Shimbun, 71% dos japoneses consultados opinaram que os comentários de Hashimoto foram impróprios, contra apenas 21% que se manifestaram em apoio. Enquanto isso, outra pesquisa do jornal Asahi Shimbun indicou que para 75% das japoesas as declarações de Hashimoto foram problemáticas.

Na quinta-feira (16/5), o governo dos Estados Unidos considerou um escândalo as declarações de Hashimoto, que respondeu dizendo que soldados americanos abusaram de mulheres japonesas durante os sete anos de ocupação que se seguiram à rendição japonesa em 1945. Embora tenha afirmado que considerava equivocado o sistema de escravas sexuais e que as vítimas mereciam compaixão e desculpas, a insistência de Hashimoto em afirmar que não houve participação do Estado japonês causou uma onda de indignação.

A direita japonesa insiste que embora tenham existido mulheres forçadas a se prostituir para os soldados japoneses, isso ocorreu por iniciativa de indivíduos e empresas privadas, inclusive de algumas que não eram japonesas.