Iraque - Onze pessoas morreram este sábado em atos de violência no Iraque, entre eles um policial e sua família, ao mesmo tempo que homens armados sequestraram dez pessoas, entre elas vários policiais, segundo autoridades.
No bairro de Rashid, zona sul da capital, homens armados invadiram a residência do encarregado administrativo desta região, matando um de seus guardas, antes de se dirigir à casa vizinha do oficial de polícia Adnane al Obaidi, onde mataram o agente, sua esposa e seus dois filhos, anunciou um responsável do ministério do Interior.
Em Latifiyah, também no sul de Bagdá, um carro-bomba explodiu em um mercado onde deixou ao menos um morto e 15 feridos, segundo fontes médicas.
Em Mossul, ao norte do Iraque, homens armados mataram um policial e um encarregado administrativo local do oeste da cidade, enquanto outro grupo matou o imame de uma mesquita sunita, perto da cidade portuária de Basra (sul).
Na província de Anbar, ao oeste de Bagdá, dois membros de uma tribo sunita morreram em confrontos com as forças de segurança que tentavam prender Mohamed Khamis Abu Risha, acusado de ter matado cinco soldados.
[SAIBAMAIS]
Mohamed Khamis, sobrinho do xeque Amed Abu Risha, um poderoso líder tribal que apoia os manifestantes sunitas contrários ao governo, e que também participou na luta contra a Al-Qaeda na província em 2007, confirmou a morte de dois integrantes de sua tribo.
Pelo menos 10 pessoas foram sequestradas na província de Anbar, embora as forças de segurança tenham fornecido cifras diferentes.
O encarregado do Comando de Operações de Anbar informou que cinco policiais foram sequestrados, um dado confirmado por outro oficial, segundo o qual os cinco eram policiais de trânsito.
Um tenente-coronel da polícia informou que 10 membros das forças de segurança foram sequestrados.
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O porta-voz do ministério da Defesa, Mohammed al-Askari, forneceu a mesma cifra e declarou à rede de televisão Al-Hurra que quatro eram policiais, quatro guardas fronteiriços e dois civis.
Desde dezembro, manifestantes sunitas protestam contra o governo iraquiano, que acusam de estigmatizar sua comunidade com prisões e acusações de "terrorismo" injustificáveis.