NOVA YORK - Está causando polêmica a exposição "The Neighbors", com fotos tiradas às escondidas de moradores de um prédio de Nova York.
Inaugurada recentemente em uma galeria de Chelsea, "The Neighbors" (Os vizinhos), do fotógrafo americano Arne Svenson, expõe imagens registradas das janelas de um prédio vizinho ao seu, no bairro de Tribeca, no sul de Manhattan. Nelas, há moradores em diferentes poses e momentos.
Embora não mostre o rosto de nenhum dos fotografados e mantenha o anonimato, de certa forma, a questão do voyeurismo está presente e enfureceu vários dos moradores do edifício, de acordo com o jornal "New York Post".
"Isso é perto das crianças. Se ele fica ali esperando com sua câmera durante horas, quem sabe que tipo de foto ele tem? Consigo reconhecer objetos do quarto da minha filha", criticou um morador, que aparece nas fotografias, em declaração ao jornal.
Uma das responsáveis pela galeria Julie Saul, que pediu para não ser identificada, disse nesta sexta à AFP que preferia "não fazer comentários" sobre a polêmica. Ela declarou apenas que os preços das fotos variam de 6.200 a 8.400 dólares, e que algumas já foram vendidas.
Em sua página na internet, a galeria define a mostra como "um documentário social", classificando-a de "voyeurística e investigativa".
"Svenson não está fotografando as pessoas como indivíduos específicos, ou identificáveis, mas como representações da raça humana, de nós", explica a galeria, acrescentando que "não fotografou nada pervertido, ou degradante" e "foi cuidadoso em não revelar identidades". A exposição foi inaugurada em 9 de maio e vai até 28 de junho.
Inaugurada recentemente em uma galeria de Chelsea, "The Neighbors" (Os vizinhos), do fotógrafo americano Arne Svenson, expõe imagens registradas das janelas de um prédio vizinho ao seu, no bairro de Tribeca, no sul de Manhattan. Nelas, há moradores em diferentes poses e momentos.
Embora não mostre o rosto de nenhum dos fotografados e mantenha o anonimato, de certa forma, a questão do voyeurismo está presente e enfureceu vários dos moradores do edifício, de acordo com o jornal "New York Post".
"Isso é perto das crianças. Se ele fica ali esperando com sua câmera durante horas, quem sabe que tipo de foto ele tem? Consigo reconhecer objetos do quarto da minha filha", criticou um morador, que aparece nas fotografias, em declaração ao jornal.
Uma das responsáveis pela galeria Julie Saul, que pediu para não ser identificada, disse nesta sexta à AFP que preferia "não fazer comentários" sobre a polêmica. Ela declarou apenas que os preços das fotos variam de 6.200 a 8.400 dólares, e que algumas já foram vendidas.
Em sua página na internet, a galeria define a mostra como "um documentário social", classificando-a de "voyeurística e investigativa".
"Svenson não está fotografando as pessoas como indivíduos específicos, ou identificáveis, mas como representações da raça humana, de nós", explica a galeria, acrescentando que "não fotografou nada pervertido, ou degradante" e "foi cuidadoso em não revelar identidades". A exposição foi inaugurada em 9 de maio e vai até 28 de junho.