As ideologias mais radicalmente favoráveis ao livre mercado criaram uma "nova, invisível e, às vezes virtual, tirania" e seres humanos "considerados como bens de consumo", declarou o pontífice, que defendeu uma reforma financeira global que beneficie a todos. "A solidariedade, que é o tesouro dos pobres, costuma ser considerada contraproducente, oposta à lógica da finança e da economia", lamentou.
"O papa tem a obrigação, em nome de Cristo, de recordar que os ricos devem ajudar os pobres, respeitá-los, promovê-los. O papa solicita a solidariedade desinteressada e um retorno da ética a favor do homem na realidade econômica e financeira", completou.