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Primeiro-ministro iraquiano culpa 'ódio religioso' por violência no país

Na quarta-feira, atentados em diferentes bairros de Bagdá deixaram 34 mortos. Outros ataques em Kirkuk e Mosul, no norte do país, e em Tarmiya, 45 km ao norte de Bagdá, também fizeram feridos

Bagdá - O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, declarou nesta quinta-feira (16/5) que a onda de violência que atinge o país é o resultado do "ódio religioso", após vários ataques na quarta-feira que deixaram 34 mortos e 80 feridos. "O banho de sangue é o resultado do ódio religioso, e esses crimes são o resultado de uma mentalidade sectária", afirmou.



Nas regiões de maioria sunita um movimento de contestação eclodiu há cinco meses. O governo fez algumas concessões com libertação de prisioneiros e aumentou os salários dos combatentes sunitas que lutam contra a Al-Qaeda, mas o problema não foi resolvido.

Embora a violência no Iraque tenha diminuído em relação aos anos de 2006 e 2007, os ataques ainda são numerosos e quase cotidianos. Mais de 200 pessoas morrem a cada mês.