WASHINGTON - O vazamento de informações que levou à intercepção de registros telefônicos de jornalistas da agência de notícias Associated Press (AP) é um assunto "muito grave" que "põe os americanos em risco", declarou o procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, nesta terça-feira (14/5).
Em resposta às duras críticas feitas à violação da liberdade de imprensa, Holder afirmou: "Sou procurador desde 1976 e tenho de dizer que essa (...) é uma das (infrações) mais graves que eu já vi".
"Esse foi um vazamento muito, muito sério", disse Holder, em entrevista coletiva. "Isso não é um exagero. Põe o povo americano em perigo. E tentar determinar quem é responsável por isso, acho, requer uma ação muito agressiva", justificou.
A entrevista foi concedida no momento em que o governo dos Estados Unidos enfrenta uma crescente reação, depois das revelações de que o Departamento de Justiça obteve em sigilo e sem aviso prévio dois meses de registros telefônicos da agência. Acredita-se que a iniciativa esteja relacionada a uma investigação sobre uma matéria da AP.
O texto revelava detalhes de uma operação da CIA no Iêmen que conseguiu evitar um atentado a bomba da rede Al-Qaeda em um avião com destino aos Estados Unidos, em maio de 2012.
Em um blog, Erin Madigan White, da AP, afirmou que a agência foi comunicada na última sexta-feira que as autoridades americanas obtiveram em sigilo registros telefônicos de mais de 20 linhas separadas de jornalistas e escritórios, incluindo números fixos e de celulares.
Em resposta às duras críticas feitas à violação da liberdade de imprensa, Holder afirmou: "Sou procurador desde 1976 e tenho de dizer que essa (...) é uma das (infrações) mais graves que eu já vi".
"Esse foi um vazamento muito, muito sério", disse Holder, em entrevista coletiva. "Isso não é um exagero. Põe o povo americano em perigo. E tentar determinar quem é responsável por isso, acho, requer uma ação muito agressiva", justificou.
A entrevista foi concedida no momento em que o governo dos Estados Unidos enfrenta uma crescente reação, depois das revelações de que o Departamento de Justiça obteve em sigilo e sem aviso prévio dois meses de registros telefônicos da agência. Acredita-se que a iniciativa esteja relacionada a uma investigação sobre uma matéria da AP.
O texto revelava detalhes de uma operação da CIA no Iêmen que conseguiu evitar um atentado a bomba da rede Al-Qaeda em um avião com destino aos Estados Unidos, em maio de 2012.
Em um blog, Erin Madigan White, da AP, afirmou que a agência foi comunicada na última sexta-feira que as autoridades americanas obtiveram em sigilo registros telefônicos de mais de 20 linhas separadas de jornalistas e escritórios, incluindo números fixos e de celulares.