No Planalto, Maduro foi recepcionado por grande parte da equipe de governo, como os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Celso Amorim (Defesa), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Edison Lobão (Minas e Energia), Antônio Andrade (Agricultura), Helena Chagas (Comunicação Social) e o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia.
Autoridades brasileiras informaram que a visita de Maduro é para incrementar as iniciativas de integração produtiva, segurança alimentar, políticas públicas, saúde e desenvolvimento social e tecnológico. Os dois países também apoiam iniciativas de cooperação trilateral no Caribe, cujo foco é baseado na agricultura familiar e no desenvolvimento social.
O comércio entre Brasil e Venezuela aumentou sete vezes, comparando os anos de 2003 a 2012. No ano passado, o comércio bilateral alcançou o recorde histórico de US$ 6,05 bilhões. As exportações brasileiras de manufaturados para a Venezuela cresceram 30% em 2012, alcançando 65% da pauta exportadora.
O processo de adesão da Venezuela ao Mercosul segue o cronograma acordado pelo bloco, com a adoção da nomenclatura comum do bloco e com o início da convergência à Tarifa Externa Comum. A visita de Maduro ocorre no momento em que a oposição na Venezuela, liderada por Henrique Capriles, candidato derrotado, levanta dúvidas sobre a lisura do processo eleitoral. Maduro venceu Capriles por pouco mais de 200 mil votos.