Brahimi havia manifestado a intenção de renunciar ainda este mês devido à frustração diante da incapacidade das grandes potências de apoiar uma saída negociada para o conflito, segundo diplomatas. Mas o anúncio feito na terça-feira (7/5) pelo secretário de Estado americano, John Kerry, e pelo chanceler russo, Sergei Lavrov, de que convocariam uma conferência internacional sobre a Síria, deu fôlego para que mantivessem as negociações políticas para o fim da guerra.
Brahimi elogiou na quarta-feira este anúncio, que chamou de "primeira notícia esperançosa sobre este país em muito tempo", embora tenha advertido que é "apenas um primeiro passo".