A UE, repetiu, "não é suficientemente competitiva, não é suficientemente aberta, não é suficientemente flexível, e não compete de maneira eficaz com as partes do mundo que crescem rapidamente". "A Europa deve ser suficientemente flexível para incluir nela países como o Reino Unido, que não adotaram a moeda única e que não a adotarão, e países que têm a moeda única", disse.
Uma semana depois de eleições locais parciais marcadas pelo avanço do partido antieuropeu e anti-imigração UKIP, Cameron é pressionado por alguns conservadores para que legisle antes do final de seu mandato, em 2015, sobre a realização do referendo.
Mas o texto tem poucas chances de ser aprovado, dada a oposição dos liberal-democratas, sócios minoritários da coalizão governamental, e dos trabalhistas. Nos últimos dias, duas figuras importantes do Partido Conservador defenderam no jornal The Times uma saída da UE.
Depois de Nigel Lawson, ministro das Finanças durante a era Margaret Thatcher, que alegou nesta terça-feira (7/5) os benefícios econômicos de uma saída, nesta quinta-feira (9) foi a vez do ex-ministro da Defesa, Michael Portillo, que pediu uma saída imediata. Ele classificou de "estratagema política" a postura defendida por Cameron que, segundo ele, levará apenas a uma "renegociação mínima".