Os autores desta ameaça não foram identificados, mas um dos investigadores indicou que recebeu ameaças que o intimavam a não se apresentar ao tribunal sob convocação do procurador. Estas ameaças foram feitas a partir de um telefone com número identificado no vizinho Afeganistão, bastião dos islamitas talibãs.
O presidente Asif Ali Zardari, viúvo de Benazir Bhutto, condenou o assassinato e ordenou uma investigação profunda "para encontrar os verdadeiros culpados".
[SAIBAMAIS]No momento do atentado, Zulfiqar se dirigia a uma nova audiência no tribunal antiterrorista de Rawalpindi, a 30 km da capital, dedicada ao assassinato de Bhutto em 26 de dezembro de 2007, quando dirigia o cortejo de seu partido, o Partido do Povo Paquistanês (PPP), precisamente em Rawalpindi.
Este caso voltou à tona recentemente com o retorno do exílio do ex-presidente Pervez Musharraf, acusado de não ter protegido Bhutto de forma suficiente quando estava no poder. Musharraf encontra-se atualmente em prisão domiciliar.
Até agora ninguém foi condenado pelo assassinato de Bhutto. O governo de Musharraf havia acusado em certo momento Baitulah Mehsud, o chefe dos rebeldes paquistaneses, que morreu por um ataque de um avião teleguiado em 2009.
No entanto, Mehsud havia negado sua participação no assassinato.