<div style="text-align: justify"><strong>LOS ANGELES -</strong> O detetive Orlando Martínez, que conduziu a investigação após a morte de Michael Jackson, lembrou, nesta quinta-feira (2/5), dos passos que o levaram a suspeitar do médico do cantor, Conrad Murray.<br /><br />No terceiro dia de testemunho, no julgamento da família Jackson contra a produtora AEG, o detetive Martínez da Polícia de Los Ángeles (LAPD) contou que ele e sua equipe só conseguiram interrogar Murray dois dias depois da morte do astro, em 25 de junho de 2009. O médico está preso pelo homicídio culposo de Michael.<br /><br />Martínez disse que viu a mãe do cantor, Katherine, a irmã LaToya, junto com o agente do astro Frank Dileo, assim como os filhos Prince, Paris e Blanket no hospital, quando o "rei do pop" foi levado para os serviços de emergência. Entre eles, não estava Murray, médico pessoal do artista.<br /><br />Quando o advogado Marvin Putnam, que defende a promotora de shows AEG Live no processo civil iniciado pela família Jackson, perguntou a Martínez se o fato de não ter encontrado Murray imediatamente transformou-o em um suspeito, o detetive respondeu afirmativamente.<br /><br /><a href="#h2href:%7B%22titulo%22:%22Pagina:%20capa%20-%20mundo%22,%22link%22:%22%22,%22pagina%22:%22134%22,%22id_site%22:%2233%22,%22modulo%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22%7D,%22rss%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22%7D,%22opcoes%22:%7B%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22%7D%7D"><span style="color: #ff0000; font-weight: bold">Leia mais notícias em Mundo</span></a><br /><br />"Se tinha sido uma emergência médica, ou uma morte natural, por que (Murray) não queria falar com a gente? Por que deixaria o hospital, por que deixaria seu carro na casa dos Jackson?", respondeu o detetive.<br /><br />Martínez conseguiu interrogar Murray dois dias depois, em 27 de junho. "Todas essas coisas (...) levaram-no a considerar uma investigação criminal?", insistiu Putnam. "Sim", respondeu o policial, acrescentando que foi nesse momento que pediu um mandado de busca e encontrou na maleta de médico de Murray o sedativo Propofol, que levou Michael à morte.<br /><br />O detetive lembrou ainda da grande bagunça nos quartos e banheiros do andar superior da mansão do cantor, em Holmby Hills. Já o quarto principal, no qual Michael Jackson morreu, parecia ter sido recém-arrumado.<br /><br />Conrad Murray foi condenado a quatro anos de prisão em 2011, por ministrar uma dose letal de Propofol em Michael, com a intenção de aliviar sua insônia crônica. A mãe de Michael Jackson, Katherine, acusa a AEG Live de agir com negligência ao contratar Murray e pressionar o astro além do limite.<br /><br />Já a AEG tentará provar que a contratação de Murray foi decidida pelo cantor, e que ele, com seus vícios, foi responsável por sua própria morte.</div>