Sánchez, que em 2008 foi considerada pela revista americana Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, é uma desconhecida para a maior parte dos habitantes de Cuba, onde os meios de comunicação e a internet são severamente controlados.
Ela sustentou ainda que é inaceitável que no século XX "Cuba seja o país do hemisfério ocidental que tem menos acesso aos meios de comunicação modernos". A única desculpa é o pânico do governo de que o povo tenha acesso à informação, denunciou.
Yoani Sánchez, de 37 anos, tem viajado muito desde uma reforma que, a partir de outubro de 2012, passou a permitir a saída de cidadãos cubanos do país sem o caríssimo visto que era exigido até então.
Graças a essa reforma migratória, Sánchez conseguiu seu passaporte depois de inúmeras recusas e, em 18 de fevereiro, iniciou pelo Brasil uma viagem de três meses por vários países da América e da Europa.