<div style="text-align: justify"><span style="font-weight: bold">GENEBRA -</span> A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, insistiu nesta quinta-feira (2/5), que não há alternativa para a agenda de austeridade que está sendo aplicada em toda a Europa, depois dos protestos em diversos países pelo fim dessas políticas.<br /><br />"A situação está difícil," reconheceu Lagarde em entrevista à emissora pública suíça RTS, acrescentando que os países precisam, ao mesmo tempo, observar a "disciplina orçamentária", dar preferência a "elementos de crescimento" e promover "o investimento em emprego".<br /><br />A entrevista foi realizada por ocasião de um simpósio em St. Gallen no nordeste da Suíça, que reúne autoridades internacionais todos os anos em uma espécie de mini-Davos.<br /><br />Voltar aos déficits fora do controle não foi uma opção, disse Lagarde, acrescentando que as políticas de estímulo não eram o caminho a ser tomado, "já que isso significa mais dívida".<br /><br /><a href="#h2href:%7B%22titulo%22:%22Pagina:%20capa%20-%20mundo%22,%22link%22:%22%22,%22pagina%22:%22134%22,%22id_site%22:%2233%22,%22modulo%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22%7D,%22rss%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22%7D,%22opcoes%22:%7B%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22%7D%7D"><span style="color: #ff0000; font-weight: bold">Leia mais notícias em Mundo</span></a><br /><br />Os comentários dela foram feitos depois de milhares de protestos no dia do trabalho em muitos países abalados para a crise da zona do euro, pelo fim das medidas de austeridade que muitos culpam pelo crescimento estagnado e a espiral do desemprego.<br /><br />Lagarde também rejeitou a especulação de que ela poderia ser forçada a renunciar, devido a um escândalo quando era ministra das Finanças da França.<br /><br />"Se o FMI não especula eu não vou especular", disse.<br /><br />Lagarde foi intimada a comparecer em um tribunal especial no fim de maio para responder a questões sobre a forma como lidou com uma ação que resultou no pagamento de 400 milhões de euros a Bernard Tapie, um ex-político e executivo controverso que foi preso por viciação de resultados, quando era presidente do time de futebol francês Olympique Marseille.</div>