Para algumas famílias, as buscas de identificação continuam sendo muito importantes. Outras não querem saber de nada. "Prometemos às famílias que enquanto a ciência nos permitir identificar (pessoas), continuaremos fazendo buscas por todos os restos mortais que encontrarmos", explicou à AFP a porta-voz do serviço forense novaiorquino, Ellen Borakove.
No início do mês, após três anos de interrupção, outra operação de exame dos escombros (a quarta desde os atentados) foi lançada em Staten Island (sul de Nova York), onde há dois anos foram depositadas toneladas de terra vindas do local onde ficava o World Trade Center. Segundo a porta-voz do serviço forense, esta operação vai continuar por mais dois meses.
"Até o momento estes trabalhos permitiram encontrar 74 restos mortais que poderiam ser humanos", disse Ellen Borakove. Como em Staten Island, caso as buscas permitam encontrar "algo parecido com um resto mortal", esse fragmento será levado para um laboratório, onde será examinado por antropólogos, afirmou Borakove.
Caso os pesquisadores achem que são restos mortais humanos, eles serão fotografados e catalogados, antes de serem enviados para um segundo laboratório de análises onde serão extraídas amostras do DNA para comparação com as amostras das famílias das vítimas.