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Obama fala de armas químicas na Síria, atentado em Boston e Guantánamo

Em coletiva à imprensa, o presidente norte-americano elogiou o trabalho de investigação da Polícia Federal (FBI) sobre os suspeitos do atendado em uma maratona de Boston



Na mesma coletiva de imprensa, o presidente Obama defendeu o trabalho realizado pela Polícia Federal (FBI) antes do duplo atentado de Boston (Massachusetts, nordeste), no dia 15 de abril.

"De acordo com o que li até agora, o FBI cumpriu com seu dever", declarou Obama, agradecendo à Rússia novamente por sua ajuda na investigação. O presidente também prometeu renovar seus esforços para fechar a prisão militar de Guantánamo (Cuba), onde cerca de cem presos suspeitos de atividades terroristas realizam uma greve de fome.

Obama disse que não quer que nenhum prisioneiro morra e pediu que o Congresso o ajude a encontrar uma saída legal a longo prazo para a questão do julgamento de combatentes inimigos.

"Não é uma surpresa para mim que tenhamos problemas em Guantánamo (...) Continuo acreditando que devemos fechar Guantánamo. É importante entender que Guantánamo não é necessário para a segurança dos Estados Unidos. Custa caro, é ineficaz", acrescentou o presidente.

"Quero discutir novamente com o Congresso e defender que (manter a prisão de Guantánamo) não é do interesse do povo americano. Não é sustentável", acrescentou Obama. "É fácil fazer demagogia com este tema", disse o presidente, referindo-se aos republicanos, que se opõem ao fechamento da prisão na base militar da ilha de Cuba.

"A ideia de manter (detido) para sempre um grupo de pessoas sem serem julgadas é contrária ao que somos, é contrária aos nossos interesses e isso deve terminar", disse. As declarações de Obama foram saudadas por organizações de defesa dos direitos humanos. "O presidente Obama tem razão. Guantánamo não torna o país mais seguro e constitui um problema que seguirá se degradando se não for abordado", afirmou em um comunicado Daphen Eviatar, da Human Eights Watch.