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Morre Aída Bortnik, roteirista argentina de 'A História Oficial'

Escritora e jornalista, nasceu na capital argentina em 7 de janeiro de 1938 e desde 1972 escrevia roteiros para tv, cinema e teatro

Buenos Aires - Aída Bortnik, roteirista de "A História Oficial", o primeiro filme argentino a ganhar um Oscar em 1985, morreu aos 75 anos em Buenos Aires, informou a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas da Argentina.


Bortnik alcançou sua fama em Hollywood e em Cannes com "A História Oficial", dirigido por Luis Puenzo, que levou o Oscar de melhor filme estrangeiro e o Prêmio de Melhor Atrizpara Norma Aleandro no Festival de Cannes.

Escritora e jornalista, nasceu na capital argentina em 7 de janeiro de 1938 e desde 1972 escrevia roteiros para tv, cinema e teatro.

Trabalhou como jornalista na revista Primera Plana e no jornal La Opinión, entre 1967 e 1976, quando precisou se exilar na Espanha.

Comprometida com a realidade social e política de seu país, nos anos ;70 militou no teatro e, depois do exílio, foi uma das criadoras do movimento Teatro Aberto, uma reação contra a asfixia cultura do regime militar (1976/83).

Mas seu maior sucesso foi no cinema, onde roteirizou "La tregua" (1974, indicada ao Oscar), "Crecer de golpe", "Volver", "Pobre mariposa", "Tango feroz", "Caballos salvajes" e "Cenizas del paraíso".

Também escreveu "Gringo viejo", filme americano de 1989 dirigido por Puenzo e baseado em romance homônimo de Carlos Fuentes.

Em 1986 se converteu na primeira escritora latino-americana a ser designada membro permanente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.