Bogotá - A Colômbia recebeu nesta terça-feira (23/4) respaldo do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) ao processo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e pagamento de indenizações relativas à posse e uso de terra. Ao todo, 81 países estiveram presentes na reunião do conselho, em Genebra.
O conselho pediu ao país uma política efetiva de combate às chamadas bandas criminais (Bacrims) - consideradas os novos paramilitares. Estes grupos controlam o narcotráfico e cometem crimes em algumas regiões da Colômbia.
Durante a reunião, a delegação de 30 pessoas, liderada pelo vice-presidente colombiano, Angelino Garzón, apresentou um relatório do que a Colômbia tem feito para solucionar o conflito armado e para reparar as vítimas de violações de direitos humanos.
O conselho recebeu com otimismo as notícias sobre o andamento das negociações de paz entre o governo e as Farc. Mas recomendou que o país esteja atento não só ao crescimento das Bacrins, como também à questão do Foro Militar - projeto de lei que, segundo juristas colombianos, pode permitir a impunidade no julgamento de casos de execuções que ocorrem no país. Um dos casos mais recentes é o que militares teriam executado jovens e declarado que as mortes ocorreram no âmbito do conflito armado, conhecidos como "falsos positivos". A Justiça colombiana avalia alguns destes casos. Segundo parentes das vítimas, homens do Exército teriam, inclusive, vestido as pessoas com roupas de guerrilheiros, para justificar os crimes.
A Polônia e a Áustria pediram que o governo colombiano "não permita que estes crimes fiquem impunes e façam com que o país, caminhe um passo para trás". Vários países também pediram maior atenção quanto à aplicação de medidas de proteção para as mulheres que vivem no contexto do conflito armado.
Com respaldo da comunidade internacional e da sociedade civil colombiana, as negociações do processo de paz entraram hoje no quarto ciclo de debates em Havana (Cuba). O tema em discussão, desde o início do ano, é o desenvolvimento agrário, o primeiro de uma lista de cinco assuntos. A expectativa do presidente Juan Manuel Santos é conseguir fechar um acordo de paz com as Farc até dezembro deste ano.
O conselho pediu ao país uma política efetiva de combate às chamadas bandas criminais (Bacrims) - consideradas os novos paramilitares. Estes grupos controlam o narcotráfico e cometem crimes em algumas regiões da Colômbia.
Durante a reunião, a delegação de 30 pessoas, liderada pelo vice-presidente colombiano, Angelino Garzón, apresentou um relatório do que a Colômbia tem feito para solucionar o conflito armado e para reparar as vítimas de violações de direitos humanos.
O conselho recebeu com otimismo as notícias sobre o andamento das negociações de paz entre o governo e as Farc. Mas recomendou que o país esteja atento não só ao crescimento das Bacrins, como também à questão do Foro Militar - projeto de lei que, segundo juristas colombianos, pode permitir a impunidade no julgamento de casos de execuções que ocorrem no país. Um dos casos mais recentes é o que militares teriam executado jovens e declarado que as mortes ocorreram no âmbito do conflito armado, conhecidos como "falsos positivos". A Justiça colombiana avalia alguns destes casos. Segundo parentes das vítimas, homens do Exército teriam, inclusive, vestido as pessoas com roupas de guerrilheiros, para justificar os crimes.
A Polônia e a Áustria pediram que o governo colombiano "não permita que estes crimes fiquem impunes e façam com que o país, caminhe um passo para trás". Vários países também pediram maior atenção quanto à aplicação de medidas de proteção para as mulheres que vivem no contexto do conflito armado.
Com respaldo da comunidade internacional e da sociedade civil colombiana, as negociações do processo de paz entraram hoje no quarto ciclo de debates em Havana (Cuba). O tema em discussão, desde o início do ano, é o desenvolvimento agrário, o primeiro de uma lista de cinco assuntos. A expectativa do presidente Juan Manuel Santos é conseguir fechar um acordo de paz com as Farc até dezembro deste ano.